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domingo, 25 de outubro de 2015

As Revoluções liberais; A industrialização e os movimentos culturais no século XIX- resumo para o teste

Resumos de história
As Revoluções liberais; A industrialização e os movimentos culturais no século XIX.

Texto elaborado pela Mariana Oliveira do 9º B, corrigido e ampliado por mim.

As revoluções liberais puseram fim ao Absolutismo que defendia que os poderes deviam estar concentrados na pessoa do rei. O Liberalismo acredita na soberania popular, na liberdade e igualdade e pensa que os poderes devm estar divididos: legislativo entregue ao Parlamento ou Cortes; executivo entregue ao rei ou presidente e judicial entregue aos tribunais. Neste regime deixa de existir as Ordens sociais: Clero e Nobreza, ordens privilegiadas e povo e passam a existir sociedades de classes: Burguesia, Classe Média e Povo (formado pelos operários, camponeses e mendigos).
1.1  No séc. XVII verificaram-se importantes alterações na agricultura de algumas regiões do norte da Europa (ex. Holanda e Inglaterra).
Os campos até então eram comuns a toda a população. Poucos campos eram cercados.  
A partir do séc. XVII os campos que até então não estavam cercados foram distribuídos pela nobreza e pela burguesia e foram cercados de sebes, as enclosures que foram semeadas de pastagens para o gado ovino: carneiros.
Formaram-se então grandes propriedades agrícolas a sul e sudoeste do país, onde se introduziram novas culturas, melhoramentos técnicos (como o afolhamento quadrienal) e maquinaria (semeador mecânico).
Muitos camponeses que levavam os seus gados a pastar nos campos comuns, agora privados deles, migraram para a cidade, onde engrossaram a mão de obra disponível.


1.2  Todas estas alterações levaram ao aumento da produtividade e à melhoria das condições de alimentação  da população.

1.3  A população inglesa aumentou devido a vários fatores tais como: melhoria da alimentação (devido as inovações na agricultura), melhoria das condições de habitação (casas de tijolo e de telha em vez de madeira e do colmo), da higiene (uso do sabão), diminuição da mortalidade infantil (descoberta da vacina contra a varíola).

1.4  Os fatores essênciais ao arranque da industrialização em meados do sec.XVII foram os progressos agrícolas que forneceram lã para alimentar a indústria têxtil;  os amplos mercados controlados pelos ingleses no ultramar, os recursos naturais em carvão de hulha e ferro, a abundância de capitais e de mão-de-obra ( vinda dos campos para a cidade) as condições politicas e sociais favoráveis à livre iniciativa e liberdade da concorrência e ainda as condições naturais favoráveis ao escoamento dos produtos, canais, rios, portos e o facto da Inglaterra ser uma ilha.

1.5  A Inglaterra dispunha de boas condições naturais que facilitava o transporte.
         Mas para alem das boas condições naturais, a Inglaterra introduziu grandes melhorias nas vias de comunicação: na construção de estradas e na construção de canais.

2.1 Ao longo do antigo regime, a indústria, deu-se pela passagem da etapa do artesanato e da manufactura (todo o trabalho era feito a mão) até meados do sec.XVII quando se deu a maquinofatura (o principal papel na produção passou a pertencer às máquinas).

2.2 A industrialização iniciou-se nos sectores têxtil (lanifícios e algodoeiro) e metalúrgico.
      Entre os grandes progressos técnicos, destaca-se a máquina a vapor (1769), cuja energia foi aplicada no desenvolvimento de outras máquinas.
      A utilização de máquinas levou a um aumento da produção de tecidos e de objetos de ferro e a melhores condições nas minas ( ex: máquinas de enxugar a água das minas)

2.3 Com a mecanização da produção o número de trabalhadores diminuiu, o que causou as       “revoltas luditas”, nos finais do sec.XVII que consistiram em  grupos de operários destruírem as máquinas e instalações em protesto contra o desemprego, de forma desorganização. Uma destas revoltas foi dirigida por John Ludd, Luditas.

3.1  Em resultado do desenvolvimento industrial, a paisagem de Inglaterra alterou-se (passou da a existir a Inglaterra verde e a Inglaterra negra, cheia de poluição das indústrias) .
Nas primeiras décadas a industrialização já tinha provocado graves problemas ambientais como a poluição do ar e das águas do rio.
3.2 os trabalhadores que viviam nos centros mineiros e industrias, enfrentavam difíceis  condições de vida.
O horário de trabalho era longo e muitas vezes sem descanso ao domingo.
As instalações não tinham condições de higiene nem de segurança.
Os operários alimentavam-se mal e moravam em habitações insalubres e pouco arejadas.
A população por falta de condições estavam sujeitas a muitas doenças como a tuberculose.
As dificuldades económicas dos operários provocavam também sérios problemas sociais.

1.1 Entre 1830 e 1870, desenvolveu-se a “ idade do caminho-de-ferro” iniciada em Inglaterra e depois continuada por outros países industrializados do mundo.
A revolução dos transportes implicou um grande desenvolvimento da indústria metalúrgica e o predomínio da maquinofatura sobre a manufatura.
Para alem da revolução dos transportes, esta 2 fase da revolução industrial caracterizou-se por:
·         Grande desenvolvimento do sector metalúrgico
·         O número de ofícios mecânicos tornou-se maior que os ofícios manuais

1.2 A expansão dos caminhos-de-ferro e o crescimento do tráfego marítimo impulsionaram a economia, levando à formação de amplos mercados nacionais e aceleraram as trocas intercontinentais; a rapidez de transporte dos produtos e a possibilidade dos produtos chegarem frescos a lugares longínquos acelerou as trocas.
1.3 Cerca de 1870, iniciou-se a “idade da eletricidade e do petróleo”, também conhecida por 2ª revolução industrial: novas fontes de energia (eletricidade e petróleo), novas maquinas (turbinas, dínamo motor de explosão), novas indústrias (siderurgia, química, material elétrico).
1.4 . No final do século XIX, além da Inglaterra, potências como a Alemanha, a França e a Bélgica que tinham feito a sua revolução industrial cresciam apoiadas nos seus impérios coloniais que forneciam matérias primas, mão de obra baratas e mercados certos. Os E.U. A. Emergiam industrialmente apoiados na descoberta de petróleo, nesse continente. O Japão apoiava-se também na política imperialista.

1.5  O desenvolvimento da revolução industrial foi impulsionado por uma nova doutrina- o liberalismo económico (livre iniciativa e não - intervenção do estado na economia das nações)

1.6  Capitalismo comercial: 1º fase da industrialização
Capitalismo industria e financeiro l: 2ª e 3ª  fase da industrialização

è O capitalismo financeiro é um sistema económico que apresenta como característica principal a subordinação dos meios de produção para a acumulação de dinheiro e obtenção de lucros ao mercado financeiro.

2.1 No séc. XIX, os avanços da ciência e da técnica fizeram melhorar a qualidade de vida das populações.

2.2 Entre outros progressos destacaram-se os ocorridos na medicina e na física e as inovações nos equipamentos domésticos, nas comunicações e nos espaços públicos das cidades.

2.3. O desenvolvimento da indústria e das cidades levou ao surgimento da arquitetura do ferro: estações de caminho de ferro, mercados, pontes e outras obras ou estruturas metálicas.

2.4 romantismo: (liberdade e natureza)
à exaltação de sentimento
è Valorização da natureza
è Defesa dos valores nacionais e da História, sobretudo da Idade Média como génese das nações e dos valores da liberdade ( Revoluções Liberais)

Realismo: (crítica a sociedade)
è Objetividade
è Realidade social

Impressionismo: (arranque da arte moderna)
è Procura transmitir a impressão do olhar sobre a realidade isto é o movimento, a cor e a luz, através de manchas, pintas ou cor contrastante ou quente.

1.1 Ao longo do sec. XIX a população europeia registou um forte aumento devido à melhoria da alimentação e aos progressos da medicina, entre outros aspetos.

1.2 As cidades industrializadas atraíram as populações rurais (êxodo rural) o que levou à criação de redes de abastecimento de água, de esgotos, de transportes urbanos.
Em simultâneo com o crescimento urbano, deu-se um grande surto de emigração em especial para as Américas.

2.1. A burguesia defende a livre iniciativa, o direito à propriedade e cultivo valores próprios.
É constituída por diferentes estratos sociais – a alta burguesia e as chamadas classes médias (média e pequena burguesia).

2.2. O número de membros das classes medias cresceu ao longo do seculo XIX: os seus membros dominavam em geral a cultura, dedicavam-se às profissões liberais: advogados; médicos; professores  e serviços. Orientavam a classe operária do ponto de vista filosófico.

3.1. A vida dos operários era dura (horários de trabalho longo, mal pagos, desemprego elevado, alimentação insuficiente e habitação sem condições).

3.2 Os abusos do capitalismo liberal (exploração  dos trabalhadores) levam  à criação do movimento operário que cria sindicatos que lutam pela melhoria das condições de vida e trabalho dos operários com recurso a greves e manifestações e à criação de partidos operários que lutam pela obtenção do direito de voto.
Em relação à miséria do proletário e à sua exploração pela burguesia, surgiram propostas socialistas que acredita que o trabalho deve contribuir para o bem- estar de todos e não de uma minoria. Este divide-se em:
- Socialismo Utópico que pretendia a mudança da sociedade através de reformas e é defendido por: Robert Owen; Saint-Simon; Fourier e Proudhon.
- Socialismo Científico que pretendia que os trabalhadores conscientes da sua classe devem empreender uma luta contra a burguesia com o objectivo de derrubar o capitalismo e instituir a sociedade sem classes. É Defendido por Karl Marx e F. Engels dois filósofos alemães autores da obra “Manifesto Comunista”.