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domingo, 4 de maio de 2014

Prova globalizante - resumo

1.Democracia ateniense foi fundada por  Clístenes e Péricles no século V A. C.
Era uma democracia:
  indirecta:  só 500 cidadãos eram sorteados para o Conselho dos 500 ( 50 de  cada vez)       
  direta:  na Eclésia ou Assembleia dos Cidadãos participavam  todos os cidadãos
Todos os cidadãos eram iguais perante a lei, mas eram uma minoria, na sociedade. (c. 10%)
Era uma democracia que apresentava limitações:
- só os Cidadãos (filhos de pai e mãe ateniense) participavam na vida política.
A eleição era feita por nomeação ( ex: Magistrados) ou sorteio ( ex.:Bulé)
Não podiam participar na vida política:
 os Metecos – estrangeiros – não podiam ter propriedades; eram comerciantes

- Mulheres
- Escravos.

Segundo  Péricles,  a Democracia ateniense procura
 satisfazer o maior número de pessoas e não apenas
 uma minoria; “ no tocante às leis, todos são iguais;
 Não é o facto de pertencer a uma classe, mas o mérito, 
que dá acesso aos postos mais honrosos”; “a pobreza 
não é razão para que alguém, sendo capaz de prestar
 serviços à cidade, seja impedido de fazê-lo.”

Apesar  de Clístenes e Péricles terem posto em prática um regime democrático,
 não era perfeito. A democracia ateniense estabeleceu a igualdade entre os
 homens livres.. Atenas concedeu o direito de cidadaniaaos cidadãos estabelecidos
 no seu território. Aos olhos dos atenienses  nenhuma sociedade podia dispensar os  escravos,considerados por alguns, seres inferiores.  A fim de consagrar as suas
 forças e inteligência à cidade, os cidadãos deviam estar aliviados das ocupações domésticas e dos trabalhos manuais; as mulheres deveriam viver no Gineceu e
 dedicar a sua inteligência à gestão da casa e à educação dos filhos e não poderiam participar na vida política. Havia, ainda,  limitações à liberdade de expressão,
 o que levou alguns cidadãos ao ostracismo, ou à condenação à morte. Atenas
 serviu-se, também, da Liga de Delos para impor a sua supremacia sobre
 os seus aliados, foi o imperialismo.

2. Revolução liberal Portuguesa
Ocorre em 1820
Constituição é aprovada em 1822. Defende a divisão dos poderes e a soberania popular. O poder legislativo é entregue às Cortes, o executivo ao rei e o judicial aos tribunais.
D. Pedro outorga a Carta Constitucional em 1834.
Leis: Abolição dos direitos feudais; substituição das ordens por classes; lei do morgadio e do código civil. Defendem  princípios iluministas:
- Rousseau – Soberania popular: o poder reside no povo que o cede aos governantes eleitos por si. SE os governantes não governarem de acordo com os interesses do povo podem ser depostos através de eleições ou revoluções ( ex: Revolução americana; revolução francesa; revolução portuguesa de 1820).
Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos.
- Voltaire defende a liberdade e a tolerância religiosa.
- Montesquieu defende a separação dos poderes em legislativo ( entregue a uma assembleia); executivo ( entregue ao rei ou presidente; Portugal: rei e o Judicial aos tribunais).

3. Europa no sec. XIX
·         Fábrica do Mundo
·         Comerciante do Mundo
·         Banqueira do Mundo
Grandes potências -  pretendem o domínio colonial e imperial para assegurar a sua hegemonia mundial.
Imperialismo- Sistema politico em que uma grande nação domina social e politicamente vastas regiões independentes.
Colonialismo- Forma de domínio social, politico e económico que o país colonizador exerce sobre as colónias.

Dá-se a partilha de África resultado da:
- Revolução industrial
-Vaga imperialista
- Viagens de exploração a África
- Conflitos na Europa
-Conferencia de Berlim (1885)
- Principio da ocupação efetiva
As Grandes potências saíram beneficiadas

O ultimato inglês
·         Mapa cor-de-rosa. - Projeto para melhor aproveitamento de África. Pretendeu se ocupar o Chire (território entre Angola e Moçambique)
·         Viagens de exploração
·         Este projeto vai contra o plano da Inglaterra de ligar " o Cairo ao Cabo ".
·         Ultimato inglês (1890 ).
·         Portugal retira-se das regiões entre Angola e Moçambique.


Antecedentes da 1ª Guerra Mundial
Rivalidades económicas - que conduziram ao imperialismo e colonialismo, que levou a paz armada e à corrida ao armamento.
Nacionalismos - desenvolvimento deste através da propaganda (pangermanismo – expansão do povo alemão através da conquista de um espaço vital, defendendo a superioridade do povo alemão)
A península balcânica destaca-se também pelas pequenas nacionalidades que se querem libertar do domínio da Áustria.
O império Austro-Húngaro queria ter acesso ao mar mediterrâneo, anexando a servia.
O império Russo tinha o mesmo objetivo, bem como afinidades com os povos eslavos, considerando-se sua protetora e prestando apoio aos Búlgaros, Sérvios e Bósnios.

· Politica de aliança – Tríplice Aliança: Áustria/Hungria + Itália + Alemanha; Tríplice Entente Cordiale: França + Inglaterra + Rússia

A 28 de agosto de 1914, Francisco Fernando (herdeiro do trono do império Austro-húngaro) na Bósnia, por um estudante sérvio, o que deu início à 1ª guerra mundial.

A 1ª Grande Guerra

No século XIX e início do século XX havia rivalidades entre as grandes potências pela posse de colónias:
A Alemanha rivalizava com a Inglaterra e a França
A Áustria-Hungria com a Rússia
Na península balcânica, os pequenos estados queriam a autonomia face ao Império  Austro-húngaro.
Formam-se Blocos: Tríplice Entente Cordiale ou Aliados: Inglaterra; França e Rússia e a Tríplice Aliança, ou Potência Centrais: Alemanha; Áustria-Hungria e Itália.
Dá-se a corrida ao armamento e há um clima de paz armada.
Quando o arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do trono austro-húngaro é assassinado na Bósnia, por um estudante sérvio, A Áustria Hungria exige o desmantelamento do movimento terrorista em 24 horas. Na impossibilidade disso acontecer, a França e a Inglaterra que protegia a Bósnia e a Servia declaram guerra à  Áustria –Hungria. A seguir entra a Alemanha, sua aliada.

4.Crise e queda da monarquia
A monarquia entra em crise devido:
Crise económica de 1890
Ultimato inglês de retirada face à elaboração por Portugal do mapa cor de rosa que previa a ocupação das regiões entre Angola e Moçambique.
Revolta dos portugueses face à atitude do governo de obediência à Inglaterra
Propaganda do Partido Republicano
Tentativa de implantação  da República – Revolta do 31 de Janeiro de 1891, no Porto.
Dificuldades económicas Portuguesas
A industrialização só abrangia as grandes cidades e Portugal era agrícola.
Portugal continuava a importar mais do que exportava, tendo que recorrer a sucessivos empréstimos no estrangeiro.
Os poucos produtos que Portugal exportava tinham alta concorrência.
O descontentamento social
De 1890 a 1892, uma grave crise económica afetou a Europa, o nível de vida da população baixou, o que levou ao descontentamento social.
Desigualdades sociais. O operariado mostrava-se revoltado.
Difusão das ideias republicanas.
Portugal, na altura, era uma monarquia constitucional. Em 1870 foi fundado em Portugal o partido republicano, que passou a desenvolver uma intensa campanha contra os partidos monárquicos. Defendiam o sufrágio universal, descentralização política e económica.
Era apoiado por elementos da pequena e média burguesia e de setores importantes do operariado.
A situação do país piorou após o ultimato inglês.
A ofensiva republicana
A 31 de janeiro de 1891, rebentou no porto uma revolta. A causa republicana era cada vez mais popular e tinha o apoio dos principais jornais. Contava ainda com o apoio de organizações secretas como a Maçonaria e a Carbonária.
O regicídio
Em 1907, D. Carlos dissolveu as cortes e permitiu que João Franco governasse em ditadura.
Entre as suas medidas destacaram-se os adiantamentos de dinheiro  à casa real.
A oposição ao regime atingiu o auge. Em fevereiro de 1908, ocorreu o regicídio, e o rei e o filho primogénito foram mortos.
A 5 de Outubro de 1910, deu-se a implantação da república.

5 - 1ª República
Primeiras medidas
·         Nova bandeira
·         “A Portuguesa”
·         Escudo
·         Igualdade entre filhos legítimos e ilegítimos

Governo provisório
Teófilo Braga
Constituição republicana (1911)
·      Todos são iguais perante a lei
       Liberdade de expressão
·      Separação de poderes
Legislativo - Parlamento
Executivo -Presidente da República e governo                               
Judicial -tribunais

Realizações e dificuldades
Afonso Costa desempenhou um papel muito importante na sociedade.
Realizações da 1ª República:
- Laicização do estado: estado civil (decreta liberdade religiosa); expulsão das ordens religiosas e nacionalização dos seus bens; registo civil obrigatório; legalização do divórcio.
- Legislação social: autorização da greve; instituição do descanso semanal obrigatório; limitação dos horários de trabalho; seguro obrigatório para doença e velhice.

- Não conseguiu diminuir a instabilidade política nem social. O proletariado continuou descontente, apesar da 1ª República ter feito algumas leis a seu favor como a da greve que acabou por reprimir.
- A nível cultural conseguiu melhores resultados, embora em pequenas dimensões:
 - Criou escolas primárias. A 1ª  República criou  cerca de 1105 escolas primárias o que fez diminuir em  8,1% as freguesias sem escola. O número de professores aumentou em cerca de 2500, devido às novas escolas de formação de professores. Tudo isto levou a que a taxa de analfabetismo baixasse 7,6%, o que não é muito significativo, mas demonstra a preocupação da 1ª República pela educação e ensino. Criou, também, escolas técnicas e liceus e a escolaridade obrigatória entre os 7 e os 10 anos, escolas para a formação de professores; as Universidades do Porto e Lisboa, reorganizou-se a de Coimbra; abriram-se museus; bibliotecas; coretos para divulgação da música.

Porém, as dificuldades também começaram:
·         Oposição da igreja católica e dos monárquicos
·         Os operários mostravam-se descontentes com a lentidão da resolução dos problemas
Participação de Portugal na guerra
Havia varias opiniões sobre a participação de Portugal na guerra.
Participação e consequências
A intervenção de Portugal na guerra agravou as dificuldades internas e aumentou o descontentamento do povo. Levou ainda a um período de ditadura por Sidónio Pais.
O fim da 1ª República
Fatores económicos
Depois da guerra, a situação económica do país piorou ainda mais, os salários não acompanhavam a subida dos preços. Por isso o nível de vida da população desceu.
Fatores sociais e políticos
Instabilidade politica, a agitação militar era permanente, o operariado mostrava o seu descontentamento através de greves manifestações. Alguns grupos de extrema-esquerda recorriam a atentados.

Ditadura militar
A 28 de maio de 1926, um golpe militar iniciado em Braga pôs fim à 1ª República.
1.    O parlamento foi dissolvido
2.    As liberdades individuais foram suspensas
3.    O poder passou a ser assumido pelos militares.


6- O fascismo, uma ditadura totalitária. O totalitarismo nazi.


Mussolini estabeleceu em Itália uma ditadura fascista, caracterizada pela concentração dos poderes no chefe do governo, pelo estabelecimento do Estado totalitário, corporativo e pelo culto do nacionalismo. Mussolini pretendia elevar a Itália a potência económica e colonial, pelo que desenvolveu a agricultura e a indústria, fomentou as obras públicas e conquistou a Etiópia. Interveio na Guerra Civil Espanhola e na 2ª Guerra Mundial.
Na Alemanha, Hitler, dirigente do Partido Nacional-Socialista (Nazi)  aproveitou a humilhação sofrida pela perda da !ª Guerra e pela humilhação infligida aos alemães pelo Tratado de Versalhes, bem como o clima de instabilidade económica e social, consequência da Crise de 1929. As suas propostas conseguiram o apoio da população alemã e em 1932, o partido NAZI torna-se no maior partido alemão. No ano seguinte Hitler é nomeado Chanceler e passa a governar a Alemanha em ditadura que se caracterizava pelo totalitarismo ( Hitler tem a totalidade do poder, o partido NAZI era o único partido, as populações eram controladas e educadas de acordo com a ideologia nazi), pelo racismo ( superioridade da raça alemã, perseguição aos judeus, necessidade de criação de um “espaço vital” para o desenvolvimento do país.
Para impor se limites as suas ideias perseguiu e eliminou brutalmente todos os seus opositores.

·  O fascismo
Razões do avanço da extrema-direita:
1.    Económicas
Dificuldades económicas pós guerra.
Ruína de muitas cidades
Crise de 1929.
Desemprego.
Redução do nível de vida.
2.    Sociais
Triunfo da revolução soviética.
A população ansiava por um governo forte que resolvesse a crise.
Meios utilizados
1.    Violência.
·          Ameaças
·         Espancamentos contra os partidos de esquerda e sindicatos.
·         Destruições                                     
·         Milícias armadas e agressivas (camisas negras)
2.    Propaganda.
·          Imprensa
·         Rádio                                       pretendendo atrair as classes médias  
·         Comícios                                        e  o operariado hesitante       
·         Manifestações        

A tomada de poder por Mussolini
Os industriais e os proprietários passaram a apoiar um partido de extrema-direita: o Partido Nacional Fascista (1921) chefiado por Benito Mussolini. Dispondo de milícias armadas (os camisas negras), o Partido Fascista violentava os militantes de esquerda e reprimia as greves.
Em 1922, o rei de Itália, pressionado pelas manifestações fascistas, encarregou Mussolini de formar governo. Em 1924 realizaram-se eleições e recorrendo à violência e à corrupção, Mussolini conseguiu tornar-se o senhor absoluto de Itália.

Ideologia
·         Totalitarismo/ Estado Uno
O estado controla toda a sociedade
·         Imperialismo
Política imperialista, necessidade de alargar o espaço territorial.
·         Corporativismo
Associação entre patrões e assalariados evitando a luta de classes e o comunismo
·         Primado do Chefe – Duce ou Chefe
·         Primado do Estado – obediência incondicional ao Estado, não havendo interesses individuais
·         Primado do Partido – Existência de um único partido, para não haver oposição.

Organizações juvenis fascistas
As organizações juvenis visavam a preparação militar e física dos jovens. Ex: Juventude Fascista

Economia
1.    Vantagens para as famílias numerosas para que a expansão italiana fosse assegurada por uma população forte.
2.    Políticas imperialistas, (conquista da Etiópia), desenvolvimento da indústria
3.    Combate ao desemprego
4. Investimentos em infraestruturas que melhorassem a qualidade de vida dos italianos.
Autarcia – independência económica.

·         Nazismo
Ascensão:
1. Humilhação após o Tratado de Versalhes
2. Crise de 1929
3. Crise social gravíssima, a população procurava um chefe forte que resolvesse a crise económica.

Partido Nacional Nazi - Apoio financeiro dos grandes burgueses que receavam o comunismo.
1932- Partido Nazi foi o mais votado e nomeou Hitler chanceler. Este toma de imediato medidas antidemocráticas
1934 – Hitler acumula os cargos de presidente da república e de chanceler.

Meios de Consolidação
Violência e força contra os adversários (SA e SS), através de milícias.
Propaganda, comícios e censura
Controlo da juventude  (todos os jovens tinham uma educação nacionalista e militar)
Proibição de greves e sindicatos. Os operários estavam inscritos na frente de trabalho.
Ideologia
- Primado do estado
- Primado do partido
- Primado do chefe
- Corporativismo
- Imperialismo
- Antissemitismo -> Genocídio do povo judeu
Política económica
 Objetivo – Autarcia. A Alemanha deveria ser economicamente
independente sem precisar de importar qualquer produto.
Racismo e expansionismo
Para os Nazis existiam raças superiores -> a raça ariana e raças inferiores -> a raça judia.
Esse violento antissemitismo levou à tentativa de genocídio dos judeus.
Segundo a lógica racista, os alemães deveriam ter direito a um espaço vital, territórios considerados necessários para o bem-estar e crescimento do povo, que deveriam conquistar aos povos inferiores.

 A ditadura salazarista (edificação do Estado Novo) .
Em 1928, António de Oliveira Salazar, professor da Universidade de Coimbra foi chamado para ministro das finanças e conseguiu equilibrar as contas públicas. Desta forma, é nomeado em 1932, Presidente do Conselho de Ministros
Salazar serviu-se para constituir um Estado forte, autoritário e repressivo da propaganda, defendendo um estado forte, e valorização da nação com uma longa história, vincando o orgulho de ser português e de um estado pluricontinental e pluriracial, que ocupava um grande espaço; o dever de obedecer ao chefe; da educação da mocidade masculina, a fim de formar as consciências para a defesa do estado e mocidade feminina a fim de formar valores de esposa, mãe e dona de casa.
Tentou integrar toda a população civil nos ideais do regime, através da Mocidade Portuguesa e Legião Portuguesa.
Quem não estivesse de acordo com estes ideais teria a polícia política PIDE ou a GNR a controlar as suas ações a  reprimir e a prender, por vezes matar. 
Criou um regime autoritário, antiparlamentar e antidemocrático.

7- 2ª Guerra Mundial
A Alemanha depois de abandonar a SDN, desrespeitou o Tratado de Versalhes, restabelecendo o tratado de Versalhes, orientando a produção industrial para o armamento e defendendo o pangermanismo, lançou-se na conquista do espaço vital ( criação da Grande Alemanha), o que os levou a ocupar a Renânia, anexar a Áustria,  a  região dos Sudetas ( no noroeste da Checoscolováquia).Fez, também pactos militares com a Itália (Eixo Berlim-Roma) e o pacto Komintern ( Alemanha, Japão e União Soviética). Depois do protestos da SDN, das potências ocidentais e da assinatura  do Pacto de Munique. Em 1939, a Alemanha, ocupou a Checoslováquia e exigiu a entrega de Dantzig à Polónia pelo que a França e a Inglaterra garantiram apoio à Polónia em caso de ataque. Este veio a acontecer a 1 de Setembro de 1939, dia em que a Alemanha invadiu a Polónia o que levou a Inglaterra e a França a declarar guerra à Alemanha.
 Os alemães que defendiam a superioridade da raça ariana, desprezavam os eslavos e particularmente os judeus, raça impura e perigosa ( que tinha grande poder e domínio económico). Desta forma perseguiram os judeus, limitando a sua ação, encerrando-os em guetos, onde viviam em condições infra-humanas e outros foram levados para campos de concentração, onde eram sujeitos a trabalhos forçados. Em 1942, decretou a “Solução Final” ou seja o extermínio total dos judeus da Europa – genocídio. Os judeus foram levados das regiões ocupadas para campos de concentração/extermínio onde os mais frágeis eram asfixiados em câmaras de gás e cremados em fornos. No final da guerra, os próprios judeus abriam sob ameaça, valas, onde eram se deitavam e eram assim mortos cobertos de cal viva e terra. No entanto, ciganos, negros, homosexuais e comunistas tiveram o mesmo fim. Todas estas atitudes representam o total desprezo pelos direitos humanos                       
                                
Após a ocupação da POLÓNIA, em 1939, a ALEMANHA prosseguiu a sua expansão militar. Nas várias ofensivas, HITLER utilizou a tática da GUERRA-RELÂMPAGO, isto é, uma rápida movimentação de carros BLINDADOS, apoiados por BOMBARDEAMENTOS da aviação contra as forças, militares inimigas.
       Em 1940, na Europa Ocidental, apenas a Inglaterra parte da FRANÇA e os países NEUTRAIS (Portugal, Espanha, Suíça e Suécia) escapavam ao domínio NAZI.
       No decorrer dos anos de 1940 e 1941, a guerra deflagrou noutras regiões da Europa e do mundo. No leste europeu, os alemães ocuparam a ROMÉNIA, a Bulgária e a Hungria. Em 1940, no Norte de ÁFRICA, os alemães para cortarem aos ingleses a rota do Canal de Suez, desembarcaram na Líbia e entraram no Egito. Em finais de 1941, no Pacífico, a aviação japonesa atacou de surpresa a frota americana estacionada em Pearl Harbour (Havai). Este ato levou os EUA  a entrar no conflito.
       Assim a guerra tinha-se MUNDIALIZADO. A Alemanha e o JAPÃO possuíam grande superioridade MILITAR, controlando várias regiões do mundo.
Até finais de 1942, as vitórias do EIXO foram  constantes, em particular na Europa, Norte de África e  Pacífico. A partir de 1943, as ações da Resistência  e a maior capacidade militar dos Aliados impuseram-se à força do Eixo. A partir de 1943, as ações da Resistência  e a maior capacidade militar dos Aliados impuseram-se à força do Eixo.
Após 1945, num mundo esgotado (perdas humanas) e arruinado (destruição material), nasceu uma nova organização mundial destinada a preservar a paz e a promover a colaboração entre povos – a ONU. Entretanto, os criminosos de guerra eram julgados em NUREMBERGA  enquanto a Alemanha era dividida em quatro zonas de ocupação.

8. Portugal democrático: a Revolução de abril
    Marcelo Caetano substituiu Salazar quando este entrou em estado de coma e morreu posteriormente.
    Os portugueses esperavam que Caetano tornasse o regime mais democrático, mas aquele dominado pelos ministros de Salazar, fez apenas pequenas reformas. No entanto, Marcelo não fez uma efetiva liberação do regime e continuou com a guerra colonial o que descontentava uma larga faixa da população portuguesa e em particular os militares, que resolveram  planear uma revolução, tomando a dianteira o MFA ( movimento das forças armadas, ou dos capitães) com o objetivo de estabelecer uma democracia e acabar com a guerra colonial. Com o tempo foram-se delineando os chamados 3DS::
Descolonizar ou seja dar independência a todas as colónias portuguesas, democratizar o país restituindo aos portugueses todas as liberdades cívicas de que estava provado  e desenvolver o país no sentido de iniciar reformas na estrutura económica e financeira do país de forma a obter maior justiça social.

A  nova Constituição entrada em vigor em 25 abril de 1976, instituiu um estado Democrático  baseado na soberania popular . Os portugueses passaram a viver num regime democrático parlamentar. Consagraram-se as Liberdades
individuais e coletivas, como por exemplo, o direito à livre  expressão do pensamento ou à liberdade de associação em partidos políticos bem como o sufrágio universal e o direito à educação e cultura
5 - Os atuais  órgãos de soberania são :
A - _Presidente da República com poder executivo
B - Assembleia da República com  Poder Legislativo.
C – Governo com poder  legislativo
D – Tribunais com poder judicial .