O mundo muçulmano em
expansão
-a ocupação muçulmana e a resistência cristã
na Península Ibérica
-a formação de Portugal num contexto de
Reconquista cristã
Em 711, os muçulmanos vindos do norte de
África, invadiram a Península Ibérica,
fazendo com que os cristãos se refuguem na região das Astúrias e dos Pirenéus.
A partir daí, chefiados por Pelágio,
iniciam o movimento da reconquista cristã para recuperarem o território
perdido.
O movimento
da Reconquista foi lento e difícil, já que teve muitos avanços e recuos.
Contou com o apoio da Santa Sé e de alguns reinos cristãos da Europa. Os cruzados, nobres cavaleiros vindos destes reinos e os monges da ordem de
Cluny prestaram preciosa ajuda.
No seu avanço para sul, a reconquista deu
origem aos reinos de: Leão, Castela,
Navarra e Aragão.
Depois da derrota dos cristãos na batalha de
Zalaca, em 1086, o rei de Leão e Castela Afonso
VI pediu a ajuda papal que lhe enviou alguns cavaleiros entre os quais os
nobres cruzados franceses, D. Raimundo e D. Henrique. Os cavaleiros D. Raimundo
e D. Henrique foram uma preciosa
ajuda no movimento da Reconquista Cristã. A este último, D. Afonso VI concedeu a sua
filha ilegítima D. Teresa e o Condado
Portucalense, delimitado a norte pelos rios Minho, a oriente pelo Douro e a
sul pelo Mondego; a D. Raimundo concedeu a filha D. Urraca e o reino da Galiza.
D.
Henrique, além de alargar o território para sul, cumpriu sempre o seu dever de vassalagem para
com Afonso VI. No entanto, quando faleceu, a esposa, D. Teresa aliou-se ao
nobre galego Fernão Peres de Trava. Face ao perigo de Portugal se anexar à
Galiza, Afonso Henriques, filho de
D. Teresa e de D. Henrique e outros nobres portucalenses lutaram contra o
exército de D. Teresa, vindo a derrota-lo na Batalha de S. Mamede, em 1128.
Continuando a conquistar terras para sul,
lutou pela independência do condado Portucalense face ao reino de Leão e
Castela. Nessa linha de ideias, deixou de cumprir com a vassalagem e fidelidade
devida ao seu primo Afonso VII. Ao mesmo tempo, recupera várias regiões para
sul como Lisboa e Santarém.
Uma batalha decisiva neste processo foi a de Ourique contra os muçulmanos, em 1139.
Após esta vitória, Afonso Henriques passa a usar o título de rei.
Em 1143,
pelo Tratado de Zamora, Afonso VII,
reconhece, Portugal reino e D. Afonso
Henriques, rei de Portugal. O Papa só o fez em 1179, através da Bula
Manifestis Probatum.
No entanto, a definição das fronteiras de Portugal só foi reconhecida pelo tratado de Alcanises, em 1297, no
reinado de D. Dinis.
Renascimento, Reforma e Contrarreforma
O que se entende por Renascimento
Nos séculos XV e XVI verificou-se, na Europa, um movimento cultural e
artístico que ficou conhecido por Renascimento. Foi assim
designado devido ao interesse pelo «renascer» da cultura greco-latina
/ clássica.
Uma das suas características foi o Humanismo, marcado
pela valorização do Homem e das suas capacidades. O espírito
crítico,, atribuindo grande valor à Razão, permitiu progressos no
conhecimento do Mundo e do Homem. A valorização
da experiência abriu
caminho a muitas descobertas,
como foi exemplo o heliocentrismo, teoria defendida por
Copérnico.
A obediência aos modelos clássicos,
princípio designado por classicismo, valorizou a Antiguidade
Clássica, revivendo na literatura e na arte, as formas e os modelos clássicos.
A procura de viver intensamente a vida terrena, com um grande desejo de fama e
glória refletiu-se, também, como uma das características da «nova mentalidade»
do Homem renascentista, conhecida por individualismo.
O que é um Mecenas?
Um mecenas é uma pessoa
abastada que tem uma atitude de protecção para com artistas e sábios, com vista
à promoção das artes e das letras. Um bom exemplo de um mecenas do Renascimento
foi Lourenço de Médicis.
Educação Medieval – Educação Renascentista
Na Idade Média, defende-se o ideal de
cavaleiro, no Renascimento privilegia-se os estudos diversos e amplos, (Latim;
grego; História; Geografia; Gramática; Esgrima; Dança; Música) bem como as
experiências capazes de contribuir para o ideal humanista como viagens;
contactos com outros estudiosos e dissecações).
O ideal humanista pressupunha que o
homem se deveria interessar por todas as coisas, estudá-las e viajar para
melhor conhecer o mundo, observar e experimentar para através do seu espírito
crítico reformular o conhecimentos tal como ele existia até ali.
Humanista é uma pessoa que se interessa por tudo o
que é humano: as línguas antigas; a geografia a história; a gramática; a arte
de bem falar; a ciência, as artes, bem como desportos como a equitação e a
esgrima.
Humanistas:
Francisco Petrarca; Juan Boccaccio;
Lourenço de Médicis; Erasmo de Roterdão; Thomas Morus; Miguel Cervantes ;
Leonardo da Vinci, Luís de Camões; Shakespeare; Copérnico; Galileu e Garcia de
Orta, entre outros.
De que forma os descobrimentos portugueses
contribuíram para a mentalidade característica do Renascimento.
Garcia de Orta pensa que os
portugueses com as suas viagens de expansão, ao conhecer melhor o mundo, a sua
fauna e a sua flora, revolucionaram mais o saber do que os romanos através dos
seus estudos.
Também, os Portugueses através das viagens
marítimas levadas a cabo puseram em causa os conhecimentos de sábios como
Ptolomeu, já que demonstraram através da sua experiência que o mundo é muito
maior do que se pensava; que o mar não fervia no equador, com se chegara a
pensar; aperfeiçoaram o contorno dos continentes; viram que os outros
continentes eram habitadas por pessoas com características físicas semelhantes
às europeias e não por monstros; descobriram plantas com interesse medicinal e
que o mundo era redondo. Contribíram, assim, decisamente para o desenvolvimento
da geografia e cartografia, botânica, ciência astronómica e arte de navegar.
Meios de divulgação da mentalidade
renascentista
O contacto dos humanistas nas escolas,
universidades e tipografias que frequentam são importantes meios de divulgação
das ideias humanistas, já que contribuem para a divulgação das novas ideias. A
invenção da imprensa vai facilitar a duplicação das obras humanistas em tempo e
esforço. Os humanistas comunicam uns com os outros através de cartas e viajam
muito para se encontrarem
Ciências desenvolvidas na época do
Renascimento
- Astronomia - Copérnico
- Matemática – pedro Nunes; John Napier
- Medicina – André Vesálio; Miguel Serveto
- Botânica- Garcia de Orta
- Geografia – Duarte Pacheco Pereira
Arte Renascentista
Novidade de Arte Renascentista
Surgem novas temáticas: temas profanos (mitológicos,
paisagens) e retratos
- Adoptou os modelos clássicos da
Antiguidade (recriação das formas de arte clássica)
- Aplicação de novas técnicas
Características da Pintura:
Surgem novas temáticas: temas profanos
(mitológicos, paisagens) e retratos
- Adoptou os modelos clássicos da
Antiguidade (recriação das formas de arte clássica)
- Aplicação de novas técnicas: (pintura a
óleo, sfumato); novas formas de representação da realidade
(técnica da perspectiva, naturalismo, realismo, composição geométrica).
Pintores: Leonardo da Vinci;
Miguel Ângelo; Rafael, entre outros.
Mona Lisa de Leonardo da Vinci
Características da Arquitetura:
Passa-se a empregar novas técnicas,
baseadas nas concepções da arte greco-romana; edifícios marcados pela
horizontalidade; construções planeadas e executadas segundo regras geométricas.
Características da Escultura
Tratamento do corpo humano segundo a
tradição clássica (preferência pela representação do nu; figuras com uma
vigorosa expressão dramática
Escultores: Ex: Miguel Ângelo; Donatelo
Janela do Convento de Cristo de Tomar e o
Manuelino
A janela do Convento de Cristo de Tomar
parte de um marinheiro que sustenta toda a decoração e do qual parte uma corda
para a direita e para a esquerda. Elevando-se ao alto vemos uma variada
decoração composta por pequenas colunas cobertas de elementos naturalistas:
corais, algas, alcachofras (símbolo da ressurreição). A parte superior é
introduzida por novas cordas e cadeado, bem como pelas divisas de D. Manuel:
esfera armilar, o escudo, várias cruzes, sob um fundo semelhante a uma carapaça
de tartaruga e terminando por uma cruz maior.
Características da Arte Manuelina
Todos estes elementos são característicos
da arte que se desenvolve no tempo do rei Os motivos representados na janela de
Tomar são a esfera armilar, conferida como divisa por D. João II ao seu primo e
cunhado, futuro rei D. Manuel I, mais tarde, interpretada como sinal de um
desígnio divino para o reinado de D. Manuel, a Cruz da Ordem de Cristo, o
escudo e elementos naturalistas: corais, algas, alcachofras (símbolo da
ressurreição) e um marinheiro que sustenta tudo. As cordas são também muito
usadas.
O Convento de Cristo de Tomar; O Mosteiro
dos Jerónimos ou o Mosteiro da Batalha são alguns exemplos desta arte.
Arte Renascentista em Portugal
A arte renascentista de influência
italiana ou flamenga foi tardia, em Portugal. É exemplo disso o claustro do
Convento de Cristo de Tomar construído, no tempo de D. João III. Apresenta uma
ordem clássica por andar e arcos de volta perfeita.
A pintura ficou conhecida sobretudo a
partir da obra de Vasco Fernandes ou Grão Vasco. Obedece às inovações
introduzidas pelo renascimento italiano: perspectiva, composição triangular,
contraste entre o claro-escuro e pintura a óleo.
S. Pedro, de Vasco Fernandes
mais conhecido por Grão Vasco, Museu Nacional Grão Vasco, Viseu.
Os painéis de S. Vicente representam outro exemplo deste período.
Reforma Protestante
Razões de contestação da Igreja Católica
Havia imoralidade segundo os preceitos do
catolicismo: os padres, bispos e até o Papa tinham amantes e filhos
Muitos elementos do Clero tinham uma vida
luxuosa e corrupta. O papa preocupava-se mais com a vida de Corte, a
politica e a guerra do que com as suas obrigações de chefe da Igreja;
- Os clérigos não respeitavam os seus
votos (pobreza, castidade...)
- Muitos clérigos eram analfabetos e/ou
tinham pouca cultura.
- A Venda das Bulas de Indulgências
desagradava aos espíritos humanistas.
Bula de Indulgências são documentos que prometiam a salvação depois da morte, a quem os
comprassem, diminuindo a permanência no purgatório.
Protesto de Martinho Lutero
Martinho Lutero, monge alemão, revoltou-se
contra a Igreja devido ao comércio de indulgências que se fazia no início do
século XVI. O dinheiro arrecadado neste comércio servia para custear as obras
da Catedral de São Pedro, no Vaticano.
Lutero, não concordando com esta venda de
indulgências que absolvia os pecados dos crentes, mostrou publicamente a sua
revolta ao fixar as suas “95 Teses contra as indulgências” na porta da Catedral
de Wittemberg. Assim, dava início a um movimento religioso de ruptura com a
Igreja de Roma que ficou conhecido como REFORMA PROTESTANTE.
Reforma Católica ou Contra-Reforma - A
Igreja Católica reagiu ao avanço da Reforma Protestante através de um
movimento de reorganização que seguiu duas vertentes: a REFORMA
CATÓLICA (movimento de renovação interna iniciado no Concilio
de Trento – ação reformadora) com formação de seminários para elevar o
nível cultural dos padres e tentativa de moralização da vida do clero,
insistindo no celibato e moralidade dos clérigos.
A Companhia de Jesus vai também missionar
os povos das regiões conquistadas pelos europeus, além mar-
CONTRA-REFORMA (movimento de combate a todas as formas de heresia, utilizava vários
meios:
INQUISIÇÃO ou Tribunal do Santo Ofício para julgar quem se afastasse das
verdades da fé.
COMPANHIA DE JESUS dominava a educação e a evangelização dos povos descobertos pelos
europeus.
CONGREGAÇÃO DO ÍNDEX –
Organizava a lista dos livros proibidos. Quem fosse apanhados a lê-los era
chamado à Inquisição.
A leitura da sentença era feita num
"Auto-de-fé", cerimónia assistida por todos os grupos sociais, onde
além de lida a sentença perante os réus que se deveriam dirigir aí, com um
sambenito, espécie de saco de baeta amarela e vermelha. A maior parte deveria
deveriam ser queimados na fogueira.
ANTIGO REGIME
Designa o período anterior
à Revolução Francesa. É dominado a nível político pelo absolutismo régio,
baseado na Teoria do Direito Divino da autoridade, ou seja, pensa-se que Deus
dá o poder ao Rei que o concentra na sua pessoa, tendo, apenas que dar contas a
Deus. A pouco e pouco, passa, mesmo a
governar sozinho, sem convocar as Cortes. A sociedade é hierarquizada,
divide-se em Ordens privilegiadas (Clero e Nobreza) e Povo ( Burguesia e povo)
sem privilégios, tendo que sustentar as outras ordens com o seu trabalho e
pagando-lhes impostos.
ILUMINISMO - LIBERALISMO
ILUMINISMO - LIBERALISMO
O Iluminismo vem pôr em
causa estes princípios:
Que princípios defendia o Iluminismo?
OS IDEAIS ILUMINISTAS
DIFUNDIRAM-SE ATRAVÉS DE:
- Clubes; cafés; salões;
academias; jornais; livros (como a enciclopédia) e ainda por ação da Maçonaria.
Os ideais iluministas foram
aplicados nas Revoluções Liberais ( Independência dos Estados Unidos da
América; Revolução Liberal Portuguesa), bem como em todo um conjunto de
revoluções ocorridas por toda a Europa e América. Os regimes saídos destas
revoluções defendem:
- Igualdade e Liberdade da
pessoa Humana
- Soberania popular: o poder
reside no povo que o cede através de um contrato (eleições) aos seus
governantes, tendo estes que governar de acordo com a vontade popular. Esta
teoria á baseada no “Contrato Social” de Rousseau.
- Divisão Tripartida do
Poder – ( Teoria defendida por Montesquieu) - O poder é separado em Legislativo ( Assembleia
ou Parlamento), que faz as leis; executivo ( rei ou presidente), que aplica as
leis e judicial (tribunais) que julga
quem não cumpre as leis.
Apogeu e declínio da influência europeia
1ª GUERRA MUNDIAL
As rivalidades entre as grandes potência industriais levam-nas à
África e à Ásia. Na África, a sua concorrência torna urgente a realização de
uma conferência que dite as regras de ocupação: é a conferência de Berlim que
define o princípio de ocupação efetiva. Também nas Balcãs; na Alsácia Lorena e
na Ásia surgem pontos de tensão que levam à formação dos blocos: Tríplice
Entente (Grã- Bretanha; França; Rússia)
Tríplice Aliança (Alemanha; Áustria- Hungria; Itália) que fazem uma corrida
aos armamentos. No entanto, é o Assassinato do herdeiro do Império
Austro-Húngaro, Francisco Fernando, em Sarajevo, no dia 28 de Junho de 1914 que
dá o pontapé de saída para o início da Guerra.
Participação de Portugal
na 1ª guerra mundial
Portugal entrou na Primeira Guerra Mundial, para defender as suas colónias
africanas, garantindo a sua posse, para obter o reconhecimento do regime
republicano ao lado dos Aliados, como o CEP, Corpo
Expedicionário Português que, embora mal equipado, lutou bravamente.
Releva-se a Batalha de La Lys, na Flandres. A 9 de abril de 1918.
A primeira guerra desenvolveu-se em 3 fases:
Guerra de movimentos de avanços rápidos - 1914
Guerra das Trincheiras – Cada exército procurava defender as suas posições e impedir o
avanço do adversário, permanecendo numa extensa rede de abrigos e valas no
solo. As condições de vida nas trincheiras eram muito penosas para os soldados.
Guerra de movimentos, 1918 - as ofensivas finais.
A 1ª REPÚBLICA
A primeira República conseguiu resultados positivos, essencialmente, a
nível da educação e da cultura já que conseguiu reduzir a elevada percentagem
de analfabetismo (69,6% da população, em 1911). Para tal criou o ensino
primário obrigatório e gratuito (dos 7 aos 10 anos), abrindo muitas escolas.
Fundou as Universidades de Lisboa e Porto e reorganizou-se a Universidade de
Coimbra. Abriram-se ainda cursos técnicos, museus, bibliotecas e universidades
populares.
Se a proclamação da República foi fácil, não o foi a democratização do
sistema político, nem a resolução da questão social, o que levou ao
descontentamento e ao descrédito da classe política, começando a vingar a
crença que só um governo forte e autoritário salvaria a situação.
Efectivamente, a República comete quatro erros fatais:
1 – A questão política e institucional – reproduz as questões monárquicas;
a não democratização do sistema político, a não criação do sufrágio universal,
a não concessão de voto aos analfabetos (com a justificação de que a ruralidade
seria mais permeável ao caciquismo dos políticos); a não concessão do voto às
mulheres.
2 – A Igreja era o esteio ideológico do antigo regime, mas a Lei da
Separação da Igreja do Estado, vai ser impopular, mobilizando o mundo rural
contra a República.
3 – A traição das promessas feitas ao movimentos operários. Afonso Costa
era conhecido como “racha-sindicalistas”. A regulamentação da Lei da greve que
não permitia os piquetes e simultaneamente permitia o lock-out. Por fim, a
inauguração de alguns métodos repressivos, depois retomados pelo Estado Novo,
como a perseguição e deportação de ativistas sindicais; a supressão de jornais,
enquanto a Lei das oito horas de trabalho; dos Seguros Sociais e dos Bairros
operários não foram conseguidos.
4- A espantosa aventura da participação de Portugal na 1ª Grande Guerra que
criou a impopularidade na população sujeita à incompreensão da necessidade da
sua participação numa guerra que não era sua; a crise económica consequente, a
fome e a doença.
AS DITADURAS
Características:
|
Regimes
Fascistas na Europa do séc.XX
|
||
ITÁLIA - Fascismo
|
ALEMANHA - Nazismo
|
PORTUGAL - Salazarismo
|
|
·
Culto
do Chefe
O
chefe de cada nação concentrava em si todos os poderes, exigindo obediência.
|
Benito
Mussolini
Duce
|
Adold
Hitler
Fürher
|
António
de Oliveira Salazar
|
·
Totalitarismo
O
Estado controla toda a vida económica, política, social e cultural.
|
“Tudo
no Estado, nada contra o Estado, nada fora do estado”.
|
“Um
povo, um Império, um Chefe”.
|
“Tudo pela nação, nada contra a nação”
|
·
Nacionalismo
Exaltação
da Nação e das suas personalidades e momentos históricos mais gloriosos.
|
Os
italianos deviam estar unidos em torno dos valores nacionais.
|
Exaltação
da glória e grandeza do Império Germânico (anos: 906-1806; 1871-1918)
|
Os
portugueses deviam valorizar as figuras das épocas gloriosas da história
nacional.
|
·
Imperialismo
Dominação
política, económica e cultural de um Estado sobre os outros Estados.
|
Ocupação
da Etiópia
|
Conquista
do espaço vital para o desenvolvimento da raça ariana.
|
Manutenção
e desenvolvimento das colónias portuguesas.: Império colonial portugês. Cabia
a Portugal civilizar as raças inferiores.
|
·
Corporativismo
União
de patrões e assalariados em corporações da mesma atividade económica, sob
controlo do estado.
|
Os
operários e patrões associam-se em corporações controladas pelo governo. As
greves são proibidas e os salários controlados.
|
Criação
de associações de patrões.
|
As
Corporações pretendiam resolver os conflitos de interesses dos diversos
grupos sociais. Desta forma o proletariado subordinava-se ao patronato
|
·
Militarismo
Exercício
do poder assente na força.
|
-
OVRA
- Polícia
política
|
-
GESTAPO
- SS
|
-
PIDE
-
GNR
|
·
Racismo
|
-
Superioridade da raça ariana
-
Inferioridade de raça judaica (antissemitismo), ciganos, etc, que devem ser
exterminados (genocídio).
|
Missão
histórica de proteger “as raças inferiores”
|
MOTIVOS DA II GUERRA MUNDIAL - 1939 / 1945
Explica as razões do
início da 2º guerra mundial:
Hiler não respeita as
cláusulas do Tratado de Versalhes. Instiga a humilhação do povo alemão perante
tal tratado. Valoriza as qualidades alemãs que deveriam impor-se aos outros.
• Exige a reunião de todos os alemães numa Grande Alemanha.
• Exige territórios para alimentação do se povo e o
estabelecimento do excedente de população . ( Espaço Vital ).
Invade a Áustria
Invade os Sudetas ( Parte
da Checoslováquia)
Faz o Tratado de Munique
com os Aliados.
Tratado de não agressão germano-soviético.
Que blocos se confrontam?
O
PACTO DO EIXO – 1938
Alemanha (Hitler) Itália (Mussolini) Japão (Hirohito)
OS
ALIADOS:
França
; Inglaterra; mais tarde a E.UA e a U.R.S.S.
INVADE
A POLÓNIA EM 1 DE SETEMBRO DE 1939.
Como
eram tratados os judeus nos territórios ocupados pela Alemanha?
Os Judeus e outros indivíduos considerados inferiores foram perseguidos, encerrados em guetos, presos e enviados para campos de concentração, onde os que podiam trabalhar eram submetidos a trabalhos forçados e os mais fraços eram mortos.
MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA
A Resistência foi um
movimento inicialmente formado por franceses, sob o apelo do General Francês De
Gaulle, que não aceitavam a submissão do Estado Francês ao poder nazi, e que se
encontravam desiludidos com Pétain e com a política colaboracionista. Os seus
meios de luta foram a propaganda, atos sabotagem nas fábricas, nos depósitos e
nas comunicações úteis para o inimigo. Ajudaram na libertação de toda a Europa
ocidental.
REVOLUÇÃO DO 25 DE
ABRIL
- Descontentamento com a
Guerra Colonial que ceifava vidas constantemente e não tinha em conta o
sacrifício dos militares portugueses nessa guerra, já praticamente, perdida na
Guiné, em 1973. Desgaste de todos os intervenientes, (13 anos) e elevado número
de mortos e estropiados de guerra,
- A recusa à independência
das colónias africanas
- Insatisfação popular
devido ao regime autoritário e repressivo salazarista;
- A PIDE que perseguia,
prendia, torturava, os que se opunham ao regime;
- A falta de liberdade de
expressão (censura)
- Derrube do governo de
Marcello Caetano pelo movimento das Forças Armadas
PRINCÍPIOS DO 25 DE ABRIL
Formulou os 3Ds
-DESCOLONIZAR - Pôs fim à
guerra colonial
-DEMOCRATIZAR -
Estabeleceu um regime democrático que estabeleceu as liberdades fundamentais.
Libertou os presos
políticos
Estabeleceu um regime
parlamentar
-DESENVOLVER - Estabeleceu
princípios de desenvolvimento.