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sexta-feira, 24 de maio de 2019

Guerra Fria



Sketch teatral sobre a Guerra fria




                                           ( Imprimir em grande para pôr no quadro)



Truman - A Europa está destruída. O Japão ficou aniquilado depois do lançamento da nossa bomba atómica sobre Hiroxima e NagasáKi. Lá no fundo, sinto-me responsável, mas eles estavam a pedi-las. Se têm o desprezo pela morte, é lá com eles. Já não havia paciência para tanta mortandade do nosso lado. Tínhamos que pôr um ponto final, parágrafo e mudar a linha. Foi limpinho!
Hum! …. vamos ajudar com o nosso dinheiro. Ajudaremos a reconstruir o mundo destruído e faremos  um milagre de desenvolvimento no Japão! .
É evidente que esta ajuda económica vai dar-nos  muita influência política, económica e estratégica.  No fundo acabamos por ganhar! O meu secretário de Estado, George Marslhal é um homem inteligente. Afinal 126 milhões de dólares não são nada, para aquilo que nos podem render. ( placa Plano Marslhal)
Estaline- Pensam que precisamos de ajuda monetária. Temos foices e martelos  para produzir tudo o que precisamos. É só pôr a render as nossas capacidades. Fundarei o Kominform para ajudar e manter em bons eixos os países que ficam no meu bloco. Ai ,não seja eu Estaline, o Chefe. ( Placa Kominform )
(Video bloqueio de Berlim) – (Placa Bloqueio de Berlim)
Estaline - Eles pensam mesmo  que são os maiores., mas nós já provamos que somos melhores. Não fomos nós os primeiros a chegar a Berlim e a hastear a nossa bandeira naquela maldita terra Nazi?
Deveríamos ficar só nós com a cidade. O que é que os franceses, os ingleses e americanos têm a ver com Berlim?
Truman - Aquele Joe é sempre o mesmo. Quer Berlim só para ele. Há-de ser dos americanos, dos franceses e dos ingleses. Com os nossos aviões ajudaremos os berlinenses a resistir.
Estaline - Já que não podemos ficar com tudo, que Berlim seja dividido. Vedá-lo-emos a arame farpado. Que ninguém se atreva a passar!






Truman – A OECE, neste ano de 1947 será o nosso trunfo: a Organização europeia de cooperação económica – os países unidos lutarão contra os comunistas. Nem um só passará. ( placa OECE)
Estaline – Também somos capazes de ajudar os nossos, à OECE responderemos com  o COMECOM – Conselho de ajuda económica. Demoramos dois anos a dar resposta, mas ela é pronta e efetiva. Éuma verdadeira cortina de ferro. (placa COMECOM)
Truman - Temos que nos defender dos comunas. É urgente formar a Organização do Atlântico Norte -  NATO – e fazer com que integre o maior número de estados. Em Abril, deste ano de 1949, estaremos prontos. ( placa NATO)
Estaline - Estamos em 1949 – pensavam que íamos cruzar os braços. Quando quisessem invadiam-nos ou matavam-nos, reduziam-nos a cinza e pronto, terra queimada!.  Não, nós também temos que entrar nessa corrida pela supremacia.  A nossa Primeiro Raio  foi detonada com êxito no Kazaquistão. Eles chamaram-lhe Joe 1, não me importo! Afinal quem é o chefe? Eu Joseph Staline. Agora estamos em igualdade de circunstâncias. ( Bomba Atómica da U.R.S.S.)
Truman -  Agora querem a China, vão ter muito que penar.
Estaline – Com a nossa ajuda Mao Tzé Tung vencerá! Mais um país comunista. Com o nosso esforço, o mundo há-de ser todo comunista! Venceremos com as armas que temos na mão.
Truman - Os Comunistas norte coreanos invadiram o sul. Querem tudo. Mas nós estaremos onde eles estão! Saberão o sabor da derrota!
Agora que conseguimos unir esforços na  NATO, não deixaremos que nada amedronte os estados nossos aliados.
Krushev – A partir deste ano de  1955, estamos em condições de juntar num bloco os países nossos amigos. Brindemos ao novo Tratado de Amizade. Cooperação e assistência mútua – Pacto de Varsóvia. (placa pacto de Varsóvia)
Não podemos esquecer o armamento, temos de estar preparados. Tudo tem de estar equilibrado para que não haja guerra. Se tiverem medo de nós não avançarão! Os americanos são muito matreiros. Então não instalaram mísseis na Turquia e não invadiram Cuba?
A solução foi proteger-nos com a instalação de ogivas na ilha, evidentemente…
John F. Kennedy – O nosso desembarque na Baía dos Porcos, em Cuba falhou, mas não hesitaremos em ir para a guerra e esta será nuclear. Que todos os americanos se abriguem em bunkers para ficarem a salvo. Não teremos outra solução. ( placa: Questão de Cuba)


(vídeo)









John F. Kenned – Temos que evitar a guerra com toda a urgência, mas as comunicações com o leste andam a passo de tartaruga. Se Krushev  aceitar instalar um telefone direto para nos entendermos, pode ser que a guerra se evite, senão…pummmm! ….
… o pior é que também nós sofreremos….. eles também têm a bomba nuclear … a questão é ser o primeiro a carregar no botão!
Krushev – …..temos que evitar a guerra. Não podemos ser um novo Japão. É mau para o desenvolvimento económico e problemas  já nós temos!  Uma nova guerra será o nosso fim.
( Entregam-lhe um telefone com um cartão)
……Hum  mmmmm …  Parece que surge alguma boa vontade do lado dos capitallistas. Instalaremos o telefone vermelho que propõem para evitar mais conflitos. Creio que interessa às duas partes.
John F. Kenned – Liguem através do telefone vermelho que a mensagem é urgente. Ou nos entendemos .. TRRRRIMMMMM!  TRRRRIMMMMM!  Ah, sempre é muito mais rápido. Eficiência comprovada!
Krushev – Hello! Ok! Ok!  Shure !  Not war!     Não, não, não  querer guerra, eu ir a Genebra e o nosso encontro mostrará ao mundo que somos capazes de evitar uma guerra fatal…. Sim, sim, haverá paz. É tudo o que queremos, paz! 

( placa coexistência Pacífica)

Abraço final.











quinta-feira, 2 de maio de 2019

PROVA GLOBAL 9º ano 2018/19



A Herança do Mediterrâneo Antigo
- Analisa a experiência democrática de Atenas do século V a.C., nomeadamente a importância do princípio da igualdade dos cidadãos perante a lei, identificando as suas limitações.
- Identifica os contributos da civilização helénica e da civilização romana para o mundo contemporâneo.

. A Democracia ateniense foi fundada por  Clístenes e Péricles no século V A. C.
Era uma democracia:
 .  indirecta:  só 500 cidadãos eram sorteados para o Conselho dos 500 ( 50 de  cada vez)      
  . direta:  na Eclésia ou Assembleia dos Cidadãos participavam  todos os cidadãos
Todos os cidadãos eram iguais perante a lei, mas eram uma minoria, na sociedade. (c. 10%)
Era uma democracia que apresentava limitações:
- só os Cidadãos (filhos de pai e mãe ateniense) participavam na vida política.
A eleição era feita por nomeação ( ex: Magistrados) ou sorteio ( ex.:Bulé)
Não podiam participar na vida política:
 os Metecos – estrangeiros – não podiam ter propriedades; eram comerciantes
- Mulheres
- Escravos.
Segundo  Péricles,  a Democracia ateniense procura  satisfazer o maior número de pessoas e não apenas  uma minoria; “ no tocante às leis, todos são iguais;  Não é o facto de pertencer a uma classe, mas o mérito, que dá acesso aos postos mais honrosos”; “a pobreza não é razão para que alguém, sendo capaz de prestar serviços à cidade, seja impedido de fazê-lo.”
Apesar  de Clístenes e Péricles terem posto em prática um regime democrático,
 não era perfeito. A democracia ateniense estabeleceu a igualdade entre os  homens livres.. Atenas concedeu o direito de cidadania aos cidadãos estabelecidos  no seu território. Aos olhos dos atenienses  nenhuma sociedade podia dispensar os  escravos, considerados por alguns, seres inferiores.  A fim de consagrar as suas  forças e inteligência à cidade, os cidadãos deviam estar aliviados das ocupações domésticas e dos trabalhos manuais; as mulheres deveriam viver no Gineceu e  dedicar a sua inteligência à gestão da casa e à educação dos filhos e não poderiam participar na vida política. Havia, ainda,  limitações à liberdade de expressão,  o que levou alguns cidadãos ao ostracismo, ou à condenação à morte. Atenas  serviu-se, também, da Liga de Delos para impor a sua supremacia sobre  os seus aliados, foi o imperialismo.
Afinal, que limitações tinha a democracia ateniense?
As mulheres não podiam participar na vida política. Cabia-lhes educar os filhos e gerir a casa.
Viviam na dependência de pais e maridos. Permaneciam, grande parte do tempo, na parte feminina da casa – o Gineceu.
Os Metecos eram os estrangeiros residentes em Atenas. Não podiam participar na vida da sua cidade. Dedicavam-se ao comércio e ao artesanato, chegando a acumular grandes fortunas. Tinham o dever de cumprir o serviço militar e de pagar impostos.
Existia escravatura, sendo os escravos considerados seres inferiores e que  não tinham nenhuns direitos.
Quem tentasse tomar o poder da pólis (cidade), era  votado ao ostracismo (exílio)
Tal como outros, o filósofo Sócrates acusado de corromper, a juventude foi condenado à morte.
Atenas tentou dominar outras cidades e fundou a Liga de Delos, ou seja, foi imperialista.

A civilização grega  e romana contribuiram com um legado importante para  o mundo Ocidental atual:
Os gregos ampliaram o alfabeto Fenício, passando-os, depois aos romanos
Divulgaram a moeda
Atenas foi o berço da democracia
O Culto de Dionísio - originou o teatro
Foi na  Grécia que se originou a Filosofia ( amigo da sabedoria), a arte de bem pensar.
Foi na  Grécia que se originou da História, como narrativa dos factos passados para exemplo futuro com Heródoto; Tucídides e a Oratória  - arte de bem falar e convencer
O seu Ideal de vida: "Alma sã numa corpo são" ainda é hoje a base dos sistemas educativos ocidentais: sistema de educação integral e equilibrado, baseado no desenvolvimento da parte inteletual, física e espiritual do ser humano.
Foi a Grécia que  criou os Jogos Olímpicos, em honra do deus Zeus, em Olímpia
A Arte grega  é  um equilíbrio sempre repetido ao longo do tempo com o frontão e as ordens: dórica; jónica e coríntia

CIVILIZAÇÃO ROMANA

ROMANIZAÇÃO

O exército disciplinado, a rede de estradas, a língua latina, o direito romano e a administração romana concedendo o papel de cidadãos aos povos conquistados e integrando os seus chefes, na administração, são importantes elementos de romanização.
Nos territórios dos povos conquistados, os romanos desenvolveram a agricultura com novos métodos, a criação de gado; a exploração do solo e o comércio.
Desta forma, os Romanos conseguiram conquistar um vasto Império e influenciar profundamente, os povos conquistados.
O processo de influência cultural dos romanos sobre os povos conquistados denomina-se romanização.

Fatores de romanização:
Os romanos construíram por todo o Império estradas, Pontes; monumentos como teatros, circo, Fórum ou praça pública, nomes de cidades; tornaram obrigatório o latim nos documentos oficiais.
Ensinaram novos métodos de construção: Arco de volta perfeita; Abóbada e Cúpula.


LEGADO CIVILIZACIONAL ROMANO
Os romanos influenciaram a nossa civilização através de:
- Latim
-Numeração romana
-Conceito utilitário da arquitetura, construindo estradas; pontes; aquedutos; casas; termas; teatros; anfiteatros;  templos e o conceito de urbanismo.
- A nível arquitetónico inventaram o arco de volta perfeita; abóboda de berço e a cúpula.
- Conceito de arte monumental.
- DIREITO Romano aplicado a todos os povos conquistados.
- Direito de cidadania extensivo a todos os povos livres do Império.
- Administração – Município.
- Novas técnicas de fazer artesanato e agricultura.
- No final do Império, permitiram a divulgação do Cristianismo.
- Conceito de lazer baseado na comédia e nos jogos de anfiteatro ( jogos de homens com animais e homens com homens).
- Literatura. Ex. A Eneida de Virgílio vai influenciar os Lusíadas.
- Imitaram e transmitiram a filosofia grega.

- Novos elementos na arquitetura como: arco de volta perfeita; abóboda de berço e a cúpula.


Expansão e Mudança nos séc.XV e XVI
Motivos de arranque e prioridade portuguesa
ü    Demonstra a importância que o poder régio e os diversos grupos sociais tiveram no arranque da expansão portuguesa;
ü    Distingue as formas de ocupação e de exploração económicas implementadas por Portugal em África, Índia e Brasil, considerando as especificidades de cada uma dessas regiões;
ü    Refere as transformações decorrentes do comércio à escala mundial
- Demonstra a importância que o poder régio e os diversos grupos sociais tiveram no arranque da expansão portuguesa;
Portugal iniciou a Expansão europeia, em primeiro lugar porque dispunha de um poder estável ( já tinha expulsado os muçulmanos do seu território).
D. João I, como rei eleito queria afirmar-se a nível internacional a nível de poder e controlo de novas terras
Queria resolver os problemas sociais e económicos provocados pela diminuição demográfica e pelas guerras com Castela
Todos os grupos sociais estavam interessados na expansão:
- Nobreza – queria ter acesso a novos cargos administrativos e militares e ao alargamento dos seus territórios, com vista ao aumento das suas rendas
- Burguesia -   procurava novos mercados e produtos.
- Povo -  tinha esperança de melhorar a sua vida, através da distribuição de terras para cultivar e novas e encontrar outras oportunidades.

Formas de ocupação e de exploração económicas implementadas por Portugal
Os sistemas de exploração no império português
Territórios
Modos de exploração
Produtos de comércio
1– Madeira











2– Açores









3Cabo Verde




4 – S. Tomé
1- Capitanias ( 3 capitães donatários, 2 para cada metade da Madeira e 1 para Porto Santo) que localmente tomavam decisões, mas o grande Senhor era o Infante D. Henrique. Foram chamadas populações para povoar as ilhas: Minho e Douro Litoral; Algarve.

2-  Capitanias capitães donatários, que localmente tomavam decisões, mas o grande Senhor era o Infante D. Henrique. Foram chamadas populações para povoar as ilhas: Minho e Douro Litoral; Algarve e Flandres.


3-  Capitanias – Feitoria na Ilha de Santiago



4- Governador.  A colonização foi feita com recurso  portugueses e escravos de Angola e Guiné, além dos indígenas.
1 Madeira, trigo, cana do açúcar















    2– Plantas tintureiras, cereais e gado









3–Gado e plantas tintureiras; cereais, açúcar, algodão; sal



4 - Cana do açúcar; pimenta
 e madeiras. .
5- Costa Africana
5. Feitorias-fortalezas  ( capitão e feitor) que guardavam os produtos negociados com as populações locais.  Eram base, a partir das quais se chegava aos locais de produção e tinham o objetivo de controlar o comércio nessa região. ( ex: Arguim e Mina)
Os portugueses deixavam homens voluntários, “lançados”, para explorar o interior.

Contrato de arrendamento – o comércio da costa ocidental africana iniciado sob o comando de D. Henrique em 1422, foi entregue a Fernão Gomes, em regime de exclusividade ( 1469-1475), no reinado de D. Afonso V.




5. Escravos, marfim, ouro, malagueta, pimenta.

6. Índia
6.Feitoria fortificadas.
Vice-reinado
Ex: D. Francisco de Almeida
D. Afonso de Albuquerque

As rivalidades locais dão origem a um estado soberano (Goa, 1512;  em 1535, e Damão, em 1559) - de Estado Português da Índia.
Feitorias-fortaleza

Afonso de Albuquerque incentiva os portugueses a casarem com indianas – política de miscigenação
6. Pimenta; Canela;  Açafrão; Cravinho; Cominhos. Laranja. Têxteis: algodão, linho; sedas; porcelanas; pedras preciosas.
7.Brasil
7. Capitanias a partir de 1534 – já que os capitães eram rivais entre si.

Governo Geral, centralizado, a partir de 1549, para acabar com as rivalidades.
7. Pau-Brasil; animais exóticos; cana-de- açúcar


8. Extremo Oriente
8. Relações comerciais
8. Tecidos: sedas; pedras preciosas; porcelanas; perfumes; pedras preciosas; chá; café; arroz.









Transformações decorrentes do comércio à escala mundial
Aculturação – mútua influência de costumes, tradições e cultura entre povos.
Contactos dos portugueses com outros Povos
Em África, os portugueses  contactaram com a civilização muçulmana, povos em regime tribal que se dedicavam à pesca e caça, na costa ocidental. Aí, fizeram comércio e usaram a força para aprisionar escravos. Na costa oriental, contactaram com o rico reino do Monomotapa com o qual fizeram comércio.
Obras de arte do Benim ou do Congo denotam influência portuguesa.
Os portugueses introduziram novos hábitos como: milho e a mandioca.
Transmitiram a língua, cultura e religião.
Na Ásia, contactaram com civilizações evoluídas como as da Índia e China.
Os portugueses controlaram as rotas comerciais do Mar Vermelho ( a partir de Adem); do Golgo Pérsico; da Índia e do Japão; bem como pontos estratégicos como Ormuz ( à entrada do Golfo Pérsico; Goa, capital do Império do Oriente e Malaca à entrada do Extremo Oriente.
No Oriente, há a destacar a ação dos Vice-Reis: D. Francisco de Almeida ( controlando, por exemplo o Golfo de Adem, à entrada do mar Vermelho, até ali dominado pelos Árabes) que dominou os mares e de Afonso de Albuquerque que dominou pontos estratégicos em terra: Goa, na península do Indostão; Ormuz que abria caminho ao rico comércio da Pérsia e Malaca que permitia o comércio com o extremo oriente, a China e o Japão.
Os portugueses influenciaram culturalmente toda a costa ocidental da Índia. De destacar a política de Afonso de Albuquerque que incentivou os seus soldados a casarem com mulheres indianas para mais facilmente influenciar essa zona.
Os portugueses divulgaram, no Oriente: a religião cristã; música ocidental; cartografia e vocabulário. Introduziram a espingarda no Japão e divulgaram conhecimentos astronómicos.
Na América, contactaram com povos  menos evoluídos que se dedicavam à caça e à pesca como os Tupis e Guaranis. Levaram para lá a cana-do-açúcar.

As línguas portuguesa e espanhola impuseram-se na América.
Portugueses e espanhóis introduziram novas técnicas de cultivo e construíram diversas cidades à maneira europeia.

Elementos de aculturação:
Goa: Igrejas cristãs; ruas; casas; jardins; escolas; mercados e palavras.
Japão: Biombos Namban- que representam figuras de portugueses misturados com os japoneses; espingarda
Porcelanas Indo- portugueses ou chineses.
Palavras como pan (pão); Lesusu (Jesus); manteika (manteiga)

Influência da Expansão em Portugal
Os portugueses começaram a trabalhar menos e a usar muitos escravos negros para todas as tarefas.
Os banquetes tinham que ter muitas especiarias em excesso como pimenta, canela e também açúcar. A comida era servida em pratos de porcelana.
Utilizaram mais perfumes e adornos de pedras preciosas e pérolas.
O oriente contribuiu com plantas para o fabrico de medicamentos e influenciou na arte.
A ciência cartográfica evoluiu muito. Os portugueses deram um decisivo contributo para o conhecimento do mundo tal como é na realidade.
              
O triunfo das revoluções liberais
Explica a importância das conquistas da revolução francesa para o liberalismo, estabelecendo ligações com o caso português.
A Revolução francesa, apoiada, nos ideais iluministas estabelece:
- A soberania reside na Nação.
- Os poderes políticos foram separados
- A constituição tornou-se a lei fundamental do país, consagrando os direitos dos cidadãos: liberdade de expressão, de reunião, de religião e igualdade de todos perante a lei.
- Contribuiu para modernizar o Estado, a administração pública, as finanças e o ensino.
- O Estado laicizou-se.
- A sociedade de ordens dá origem à sociedade de classes.
- os ideais da revolução francesa espalhados por toda a Europa e América Latina ( onde deram origem a movimentos de independência),  também chegaram a Portugal, por outras vias e pelas invasões napoleónicas. Defendem: a liberdade: a igualdade e a Fraternidade.

Estes ideais discutidos certamente no Sinédrio e entre a burguesia com influência iluminista e entre os estrangeirados  (que estiveram fora de Portugal) influenciam a ocorrência da Revolução Liberal Portuguesa que  ocorre em 1820.

Enquanto, no Antigo Regime, a soberania é divina, tendo o rei  todos os poderes, a Constituição, aprovada em 1822, defende a divisão dos poderes e a soberania popular. O poder legislativo é entregue às Cortes, o executivo ao rei e o judicial aos tribunais.
D. Pedro outorga a Carta Constitucional em 1834.
Leis: Abolição dos direitos feudais; substituição das ordens por classes, tal como acontecera na Revolução Francesa, aplicando o ideal iluminista de igualdade,  lei do morgadio paternos, segundo a qual só o filho mais velho é que herdava os bens pai. Lei código civil. Defendem  princípios iluministas:
- Rousseau – Soberania popular: o poder reside no povo que o cede aos governantes eleitos por si. Se os governantes não governarem de acordo com os interesses do povo podem ser depostos através de eleições ou revoluções ( ex: Revolução americana; revolução francesa; revolução portuguesa de 1820).
Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos.
- Voltaire defende a liberdade e a tolerância religiosa.
- Montesquieu defende a separação dos poderes em legislativo ( entregue a uma assembleia); executivo ( entregue ao rei ou presidente; Portugal: rei e o Judicial aos tribunais).
Com as leis de Mouzinho da Silveira que acaba com os direitos feudais  e afirma o direito da propriedade privada, a sociedade  torna-se mais igualitária, acabam-se as ordens e surgem as classes. Com as leis anticlericais de Joaquim Aguiar as ordens religiosas são expulsas.

Apogeu e declínio da influência europeia
Relaciona o imperialismo do século XIX com os processos de industrialização
A. Europa no sec. XIX é a  fábrica do Mundo, a grande comerciante  e banqueira do Mundo.
As grandes potências  industriais -  pretendem o domínio colonial e imperial para assegurar a sua hegemonia mundial.
Imperialismo- Sistema politico em que uma grande nação domina social e politicamente vastas regiões independentes.
Colonialismo- Forma de domínio social, politico e económico que o país colonizador exerce sobre as colónias.

Dá-se, então,  a partilha de África resultado da:
- Revolução industrial
-Vaga imperialista
- Viagens de exploração a África
- Conflitos na Europa
-Conferencia de Berlim (1885)
- Principio da ocupação efetiva
Nesta partilha, as Grandes potências, Inglaterra; França; Alemanh,  saíram beneficiadas. O domínio colonial e imperial é fundamental para as grandes potências conseguirem: matérias primas baratas, ampliar os mercados para escoar os seus produtos e obter mão de obra barata, para que possam continuar a ampliar os seus capitais e rendimentos.




Relaciona a rivalidade económica e colonial entre as grandes potências industriais com a agudização das tensões nacionalistas.

As rivalidades económicas  que conduziram ao imperialismo e colonialismo fez aumentar os nacionalismos dos países dominantes mas também dos dominados.
Nacionalismos - desenvolvimento deste através da propaganda (pangermanismo – expansão do povo alemão através da conquista de um espaço vital, defendendo a superioridade do povo alemão)
A península balcânica destaca-se também pelas pequenas nacionalidades que se querem libertar do domínio da Áustria.
O império Austro-Húngaro queria ter acesso ao mar mediterrâneo, anexando a Sérvia.
O império Russo tinha o mesmo objetivo, bem como afinidades com os povos eslavos, considerando-se sua protetora e prestando apoio aos Búlgaros, Sérvios e Bósnios.
A França quer recuperar a Alsácia Lorena perdida na Guerra Franco Prussiana, no final do século XIX.
Este facto leva à política de alianças:
Forma-se a: Tríplice Aliança: Áustria/Hungria + Itália + Alemanha; Tríplice Entente Cordiale: França + Inglaterra + Rússia
Refere os acontecimentos que antecedem a eclosão da 1.ª Grande Guerra.

Antecedentes da 1ª Guerra Mundial
Rivalidades económicas colonialistas e imperialistas agudizam o clima de tensão.  - que conduziram ao imperialismo e colonialismo, que levou a paz armada e à corrida ao armamento com a emergência de uma Politica de alianças – Tríplice Aliança, ou Aliados: Áustria/Hungria + Itália + Alemanha; Tríplice Entente Cordiale, ou Potências Centrais: França + Inglaterra + Rússia
A 28 de agosto de 1914, Francisco Fernando (herdeiro do trono do império Austro-húngaro) na Bósnia, por um estudante sérvio, o que deu início à 1ª guerra mundial.
Quando o arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do trono austro-húngaro é assassinado na Bósnia, por um estudante sérvio, A Áustria Hungria exige o desmantelamento do movimento terrorista em 24 horas. Na impossibilidade disso acontecer, a França e a Inglaterra que protegia a Bósnia e a Servia declaram guerra à  Áustria –Hungria. A seguir entra a Alemanha, sua aliada e o conflito generaliza-se.

Participação de Portugal na 1.ª Grande Guerra.
Portugal entrou na Primeira Guerra Mundial, para defender as suas colónias africanas, garantindo a sua posse, para obter o reconhecimento do regime republicano ao lado dos Aliados,  como o CEP, Corpo Expedicionário Português que, embora mal equipado, lutou bravamente. Releva-se a Batalha de La Lys, na Flandres, a 9 de abril de 1918.
A intervenção de Portugal na guerra agravou as dificuldades internas e aumentou o descontentamento do povo. Levou ainda a um período de ditadura por Sidónio Pais.
O fim da 1ª República
Fatores económicos
Depois da guerra, a situação económica do país piorou ainda mais, os salários não acompanhavam a subida dos preços. Por isso o nível de vida da população desceu.
Fatores sociais e políticos
Portugal: da 1ª República à ditadura militar
-Avalia o alcance das principais realizações da 1.ª República ao nível da legislação social, da laicização do Estado e das medidas educativas.
- Explica o derrube da 1ª República e a sua substituição por um regime ditatorial
5 - 1ª República
Primeiras medidas:  Nova bandeira; “A Portuguesa”- torna-se hino nacional; surge o   Escudo, como moeda; a Igualdade entre filhos legítimos e ilegítimos

O Governo provisório é chefiado por Teófilo Braga.
A 1ª Constituição republicana  de 1911, defende:
      Todos são iguais perante a lei; Liberdade de expressão e a Separação de poderes
O poder legislativo é entregue ao Parlamento; o Executivo, aoPresidente da República e governo e o  Judicial, aos tribunais
Realizações da 1ª República:
- Laicização do estado: estado civil (decreta liberdade religiosa); expulsão das ordens religiosas e nacionalização dos seus bens; registo civil obrigatório; legalização do divórcio.
- Legislação social: autorização da greve; instituição do descanso semanal obrigatório; limitação dos horários de trabalho; seguro obrigatório para doença e velhice.
- Não conseguiu diminuir a instabilidade política nem social. O proletariado continuou descontente, apesar da 1ª República ter feito algumas leis a seu favor como a da greve que acabou por reprimir.
- A nível cultural conseguiu melhores resultados, embora em pequenas dimensões:
 - Criou escolas primárias. A 1ª  República criou  cerca de 1105 escolas primárias o que fez diminuir em  8,1% as freguesias sem escola. O número de professores aumentou em cerca de 2500, devido às novas escolas de formação de professores. Tudo isto levou a que a taxa de analfabetismo baixasse 7,6%, o que não é muito significativo, mas demonstra a preocupação da 1ª República pela educação e ensino. Criou, também, escolas técnicas e liceus e a escolaridade obrigatória entre os 7 e os 10 anos, escolas para a formação de professores; as Universidades do Porto e Lisboa, reorganizou-se a de Coimbra; abriram-se museus; bibliotecas; coretos para divulgação da música.
Porém, as dificuldades também existiram:
·         Oposição da igreja católica e dos monárquicos devido à perda de privilégios e ao desagrado face às leis do Estado laico e superioridade das civis.
·         Os operários mostravam-se descontentes com a lentidão da resolução dos problemas
Tudo isto levou a que se pensasse que só uma Ditadura militar resolveria o problema. A 28 de maio de 1926, um golpe militar iniciado em Braga pôs fim à 1ª República: o parlamento foi dissolvido; as liberdades individuais foram suspensas e o poder passou a ser assumido pelos militares.
                
Crises, ditaduras e democracia na década de 30
- Identifica os princípios ideológicos comuns ao (s) fascismo (s).
- Caracteriza as especificidades do nazismo, destacando o seu carácter racista e de genocídio.
- Refere as organizações repressivas e os mecanismos de controlo da população criados pelo Estado Novo

 O fascismo, uma ditadura totalitária. O totalitarismo nazi.

Mussolini estabeleceu em Itália uma ditadura fascista, caracterizada pela concentração dos poderes no chefe do governo, pelo estabelecimento do Estado totalitário, corporativo e pelo culto do nacionalismo. Mussolini pretendia elevar a Itália a potência económica e colonial, pelo que desenvolveu a agricultura e a indústria, fomentou as obras públicas e conquistou a Etiópia. Interveio na Guerra Civil Espanhola e na 2ª Guerra Mundial.
Na Alemanha, Hitler, dirigente do Partido Nacional-Socialista (Nazi)  aproveitou a humilhação sofrida pela perda da !ª Guerra e pela humilhação infligida aos alemães pelo Tratado de Versalhes, bem como o clima de instabilidade económica e social, consequência da Crise de 1929. As suas propostas conseguiram o apoio da população alemã e em 1932, o partido NAZI torna-se no maior partido alemão. No ano seguinte Hitler é nomeado Chanceler e passa a governar a Alemanha em ditadura que se caracterizava pelo totalitarismo ( Hitler tem a totalidade do poder, o partido NAZI era o único partido, as populações eram controladas e educadas de acordo com a ideologia nazi), pelo racismo ( superioridade da raça alemã, perseguição aos judeus, necessidade de criação de um “espaço vital” para o desenvolvimento do país.
Para impor se limites as suas ideias perseguiu e eliminou brutalmente todos os seus opositores.

·  O fascismo
Razões do avanço da extrema-direita:
1.    Económicas
Dificuldades económicas pós guerra; Ruína de muitas cidades; Crise de 1929. Desemprego; Redução do nível de vida.
2.    Sociais
Triunfo da revolução soviética; a população ansiava por um governo forte que resolvesse a crise; meios utilizados:.    Violência;  Ameaças;  Espancamentos contra os partidos de esquerda e sindicatos,  Destruições: Milícias armadas e agressivas (camisas negras);   o operariado hesitante     
2.    Propaganda: através da  Imprensa;  Rádio, pretendendo atrair as classes médias; realização de  Comícios                                        

A tomada de poder por Mussolini
Os industriais e os proprietários passaram a apoiar um partido de extrema-direita: o Partido Nacional Fascista (1921) chefiado por Benito Mussolini. Dispondo de milícias armadas (os camisas negras), o Partido Fascista violentava os militantes de esquerda e reprimia as greves.
Em 1922, o rei de Itália, pressionado pelas manifestações fascistas, encarregou Mussolini de formar governo. Em 1924 realizaram-se eleições e recorrendo à violência e à corrupção, Mussolini conseguiu tornar-se o senhor absoluto de Itália.
Ideologia
·         Totalitarismo/ Estado Uno; O estado controla toda a sociedade;   Imperialismo dada a  necessidade de alargar o espaço territorial; Corporativismo:Associação entre patrões e assalariados evitando a luta de classes e o comunismo
·         Primado do Chefe – Duce ou Chefe
·         Primado do Estado – obediência incondicional ao Estado, não havendo interesses individuais
·         Primado do Partido – Existência de um único partido, para não haver oposição.

Organizações juvenis fascistas – que  visavam a preparação militar e física dos jovens. Ex: Juventude Fascista

Economia
1.    Vantagens para as famílias numerosas para que a expansão italiana fosse assegurada por uma população forte.
2.    Políticas imperialistas, (conquista da Etiópia), desenvolvimento da indústria
3.    Combate ao desemprego
4. Investimentos em infraestruturas que melhorassem a qualidade de vida dos italianos.
Autarcia – independência económica.

·         Nazismo
Ascensão:
1. Humilhação após o Tratado de Versalhes;  Crise de 1929;  Crise social gravíssima, a população procurava um chefe forte que resolvesse a crise económica.
Partido Nacional Nazi - Apoio financeiro dos grandes burgueses que receavam o comunismo.
1932- Partido Nazi foi o mais votado e nomeou Hitler chanceler. Este toma de imediato medidas antidemocráticas
1934 – Hitler acumula os cargos de presidente da república e de chanceler.

Meios de Consolidação
Violência e força contra os adversários (SA e SS), através de milícias; Propaganda, comícios e censura
Controlo da juventude  (todos os jovens tinham uma educação nacionalista e militar); Proibição de greves e sindicatos. Os operários estavam inscritos na frente de trabalho.
Ideologia
- Primado do estado; Primado do partido;  Primado do chefe;  Corporativismo;  Imperialismo;  Antissemitismo -> Genocídio do povo judeu
Política económica
 Objetivo – Autarcia. A Alemanha deveria ser economicamente independente sem precisar de importar qualquer produto.
Racismo e expansionismo
Para os Nazis existiam raças superiores - a raça ariana e raças inferiores - a raça judia.
Esse violento antissemitismo levou à tentativa de genocídio dos judeus.
Segundo a lógica racista, os alemães deveriam ter direito a um espaço vital, territórios considerados necessários para o bem-estar e crescimento do povo, que deveriam conquistar aos povos inferiores.

 A ditadura salazarista (edificação do Estado Novo) .
Em 1928, António de Oliveira Salazar, professor da Universidade de Coimbra foi chamado para ministro das finanças e conseguiu equilibrar as contas públicas. Desta forma, é nomeado em 1932, Presidente do Conselho de Ministros
Salazar serviu-se para constituir um Estado forte, autoritário e repressivo da propaganda, defendendo um estado forte, e valorização da nação com uma longa história, vincando o orgulho de ser português e de um estado pluricontinental e pluriracial, que ocupava um grande espaço; o dever de obedecer ao chefe; da educação da mocidade masculina, a fim de formar as consciências para a defesa do estado e mocidade feminina a fim de formar valores de esposa, mãe e dona de casa.
Tentou integrar toda a população civil nos ideais do regime, através da Mocidade Portuguesa e Legião Portuguesa.
Quem não estivesse de acordo com estes ideais teria a polícia política PIDE ou a GNR a controlar as suas ações a  reprimir e a prender, por vezes matar.
Criou um regime autoritário, antiparlamentar e antidemocrático.
A 2ª Guerra Mundial: violência e reconstrução
Caracteriza a Europa sob o domínio do Terceiro Reich, salientando os diversos níveis de violência exercidos nos países ocu Relaciona a política expansionista dos regimes fascistas com o eclodir da 2.ª Guerra Mundial pados e as ações de resistência.
A Alemanha depois de abandonar a SDN, desrespeitou o Tratado de Versalhes, restabelecendo o tratado de Versalhes, orientando a produção industrial para o armamento e defendendo o pangermanismo, lançou-se na conquista do espaço vital ( criação da Grande Alemanha), o que os levou a ocupar a Renânia, anexar a Áustria,  a  região dos Sudetas ( no noroeste da Checoscolováquia).Fez, também pactos militares com a Itália (Eixo Berlim-Roma) e o pacto Komintern ( Alemanha, Japão e União Soviética). Depois do protestos da SDN, das potências ocidentais e da assinatura  do Pacto de Munique. Em 1939, a Alemanha, ocupou a Checoslováquia e exigiu a entrega de Dantzig à Polónia pelo que a França e a Inglaterra garantiram apoio à Polónia em caso de ataque. Este veio a acontecer a 1 de Setembro de 1939, dia em que a Alemanha invadiu a Polónia o que levou a Inglaterra e a França a declarar guerra à Alemanha.
 Os alemães que defendiam a superioridade da raça ariana, desprezavam os eslavos e particularmente os judeus, raça impura e perigosa ( que tinha grande poder e domínio económico). Desta forma perseguiram os judeus, limitando a sua ação, encerrando-os em guetos, onde viviam em condições infra-humanas e outros foram levados para campos de concentração, onde eram sujeitos a trabalhos forçados. Em 1942, decretou a “Solução Final” ou seja o extermínio total dos judeus da Europa – genocídio. Os judeus foram levados das regiões ocupadas para campos de concentração/extermínio onde os mais frágeis eram asfixiados em câmaras de gás e cremados em fornos. No final da guerra, os próprios judeus abriam sob ameaça, valas, onde eram se deitavam e eram assim mortos cobertos de cal viva e terra. No entanto, ciganos, negros, homosexuais e comunistas tiveram o mesmo fim. Todas estas atitudes representam o total desprezo pelos direitos humanos                       
                               
Após a ocupação da Polónia, em 1939, a Alemanha prosseguiu a sua expansão militar. Nas várias ofensivas, Hitler utilizou a tática da Guerra Relâmpago, isto é, uma rápida movimentação de carros Blindados,, apoiados por Bombardeamentos da aviação contra as forças, militares inimigas.
       Em 1940, na Europa Ocidental, apenas a Inglaterra parte da França e os países Neutrais (Portugal, Espanha, Suíça e Suécia) escapavam ao domínio NAZI.
       No decorrer dos anos de 1940 e 1941, a guerra deflagrou noutras regiões da Europa e do mundo. No leste europeu, os alemães ocuparam a ROMÉNIA, a Bulgária e a Hungria. Em 1940, no Norte de ÁFRICA, os alemães para cortarem aos ingleses a rota do Canal de Suez, desembarcaram na Líbia e entraram no Egito. Em finais de 1941, no Pacífico, a aviação japonesa atacou de surpresa a frota americana estacionada em Pearl Harbour (Havai). Este ato levou os EUA  a entrar no conflito.
       Assim a guerra tinha-se MUNDIALIZADO. A Alemanha e o JAPÃO possuíam grande superioridade MILITAR, controlando várias regiões do mundo.
Até finais de 1942, as vitórias do EIXO foram  constantes, em particular na Europa, Norte de África e  Pacífico. A partir de 1943, as ações da Resistência  e a maior capacidade militar dos Aliados impuseram-se à força do Eixo. A partir de 1943, as ações da Resistência  e a maior capacidade militar dos Aliados impuseram-se à força do Eixo.
Após 1945, num mundo esgotado (perdas humanas) e arruinado (destruição material), nasceu uma nova organização mundial destinada a preservar a paz e a promover a colaboração entre povos – a ONU. Entretanto, os criminosos de guerra eram julgados em NUREMBERGA  enquanto a Alemanha era dividida em quatro zonas de ocupação.

 Portugal democrático: a Revolução de abril
Explica a desagregação do Estado Novo
Explica as motivações do golpe militar do 25 de abril de 1974
Caracteriza a organização da sociedade democrática a partir da Constituição de 1976

    Marcelo Caetano substituiu Salazar quando este entrou em estado de coma e morreu posteriormente.
    Os portugueses esperavam que Caetano tornasse o regime mais democrático, mas aquele dominado pelos ministros de Salazar, fez apenas pequenas reformas. No entanto, Marcelo não fez uma efetiva liberação do regime e continuou com a guerra colonial o que descontentava uma larga faixa da população portuguesa e em particular os militares, que resolveram  planear uma revolução, tomando a dianteira o MFA ( movimento das forças armadas, ou dos capitães) com o objetivo de estabelecer uma democracia e acabar com a guerra colonial.



Assim, em síntese, as motivações da revolução do 25 de Abril são:

- Descontentamento com a Guerra Colonial que ceifava vidas constantemente e não tinha em conta o sacrifício dos militares portugueses nessa guerra, já praticamente, perdida na Guiné, em 1973. Desgaste de todos os intervenientes, (13 anos) e elevado número de mortos e estropiados de guerra,
- A recusa à independência das colónias africanas
- Insatisfação popular devido ao regime autoritário e repressivo salazarista;
- A PIDE que perseguia, prendia, torturava, os que se opunham ao regime;
- A falta de liberdade de expressão (censura)
- Derrube do governo de Marcello Caetano pelo movimento das Forças Armadas



 Com o tempo foram-se delineando os chamados 3DS:
-DESCOLONIZAR - Pôs fim à guerra colonial, ou seja dar independência a todas as colónias portuguesas
-DEMOCRATIZAR - Estabeleceu um regime democrático que estabeleceu as liberdades fundamentais.
Libertou os presos políticos
Estabeleceu um regime parlamentar
-DESENVOLVER - Estabeleceu princípios de desenvolvimento, no sentido de iniciar reformas na estrutura económica e financeira do país de forma a obter maior justiça social.
Descolonizar, democratizar o país restituindo aos portugueses todas as liberdades cívicas de que estava privado  e desenvolver o país no sentido de iniciar reformas na estrutura económica e financeira do país de forma a obter maior justiça social.
A  nova Constituição entrada em vigor em 25 abril de 1976, instituiu um estado Democrático  baseado na soberania popular . Os portugueses passaram a viver num regime democrático parlamentar. Consagraram-se as Liberdades
individuais e coletivas, como por exemplo, o direito à livre  expressão do pensamento ou à liberdade de associação em partidos políticos bem como o sufrágio universal e o direito à educação e cultura
5 - Os atuais  órgãos de soberania são :
A – Presidente  da República com poder executivo
B - Assembleia da República com  Poder Legislativo.
C – Governo com poder  legislativo
D – Tribunais com poder judicial .