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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Mundo Pós 1ª Guerra Mundial


 Pós 1ª Guerra Mundial
A Conferência de Paz realizada em Paris fez vários tratados entre os quais, o de Versalhes que humilhou a Alemanha, já que  viu o território da Renânia ocupado por forças Aliadas: ficou com o território dividido pelo corredor de Dantzig; teve que pagar pesadas indemnizações; ficou sem as duas colónias; viu as suas forças militares drasticamente reduzidas.

Alterações do mapa político no pós-guerra.





                                         Mundo em 1913


Mundo depois da 1ª Guerra Mundial


A nível político os Impérios são desagregados: Império Alemão torna-se na República da Alemanha; Império Austro-Húngaro desagrega-se em Áustria e Hungria; o Império Russo torna-se em URSS e perde, pelo tratado de Brest-Litovvk, o território da Finlândia, Estónia, Letónia e Lituânia e parte do território para a Polónia; surgem novos países: Checoslováquia; Jugoslávia; Polónia à custa da Alemanha, URSS, I. Austro-Húngaro.

Enquanto  se verifica a queda da produção agrícola e industrial na Europa leva ao aumento dos níveis de desemprego, provocando o descontentamento social.

Entre 1922 e 1929, o rendimento médio anual por habitante nos EUA passa de 634 para 716 dólares, valor que a  França, a Alemanha e o Reino Unido só conseguiram atingir em 1966.


O Taylorismo foi concebido pelo  engenheiro Americano Frederick W. Taylor. Segundo ele cada trabalhador deveria desenvolver uma atividade específica no sistema produtivo da indústria (especialização do trabalho), sendo monitorizado segundo o tempo de produção.  Os trabalhadores mais rápidos seriam premiados.
Adotando a teoria de Taylor, Henry Ford, proprietário de uma indústria automóvel, implementou a  linha de montagem para reduzir ao máximo os custos de produção e embaratecer o produto final que seria vendido ao maior número possível de consumidores. Desta forma, neste sistema de produção, um tapete rolante conduzia as peças e cada operário executava uma pequena tarefa. Desta forma, os operários não precisavam de sair do seu local de trabalho, resultando numa maior velocidade de produção. Também não era necessária  mão-de-obra com muitos conhecimentos. pois cada trabalhador executava apenas uma tarefa simples dentro do processo de produção. (trabalho em cadeia) O produto final deveria ser estandartizada, ou seja era feito em série ( sempre igual)
Incentivou-se, assim,  a produção em massa, que fez baixar o preço dos produtos e aumentar o consumo.




                                  Linha de montagem de automóveis





REVOLUÇÃO SOCIALISTA SOVIÉTICA

Antecedentes:

Revolta do Domingo Sangrento. Em janeiro de 1905 uma multidão de manifestantes dirige-se ao palácio de Inverno do Czar para lhe entregar uma petiçãp. Os manifestantes são metralhados pela tropas do Czar. A médio prazo, conseguem algumas reformas políticas.



O que levou à Revolução de Fevereiro de 1917?
A Guerra
Governo Absoluto do Czar
Más condições de vida


Revolução de Fevereiro
 (Liberal Burguesa)
Não retira a Rússia da Guerra
Não resolve as grandes diferenças sociais
Não acaba com as más condições de vida
Dá liberdade de expressão e reunião.


REVOLUÇÃO SOCIALISTA SOVIÉTICA ou Bolvhevique
Celebra a paz com a Alemanha – Tratado de Brest Litovsky
Estabelece um partido único
Nacionaliza os principais sectores da economia
Estabelece a Ditadura do Proletariado
Cria a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas


Lenine a discursar


Comunismo de Guerra
Para Combater os adversários – Grandes proprietários e clérigos – cria o exército vermelho
Cria uma polícia política – Tcheka
Requisita géneros agrícolas de forma a garantir a alimentação do exército e das populações.


Resultados do Comunismo de Guerra

Crise económica
Motins
Autoritarismo

NEP – Uma vez que a população estava descontente, Lenine revolve recuar nos seus objectivos de construção da sociedade socialista – dá um passo atrás para dar dois à frente, ou seja construir o progresso da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

NEP – Nova Política Económica

Pôs fim às requisições de cereais

 Instituiu comércio livre dos cereais

 Permitiu a entrada de capitais estrangeiros


  Concedeu liberdade às pequenas empresas da indústria e do comércio


Evolução da produção na URSS




Em 1922, vê-se o efeito da guerra e do Comunismo de Guerra implementado por Lenine, durante a oposição do exército branco ao exército vermelho. Nessa altura, as coletivizações e as requisições de produtos levaram a uma baixa de produtividade. Esta entra em recuperação quando Lenine implementa a NEP, dando um passo atrás para dar dois à frente na construção da sociedade socialista.


Ditadura de Estaline

Coletivização dos meios de produção

Propriedade privada é nacionalizada e passa a ser explorada:
    - diretamente pelo Estado - Sovkhozes
    - indiretamente através de cooperativas - Kolkhozes


Planificação da economia
Planos quinquenais que fixavam os níveis de desenvolvimento a atingir em cinco anos.

O 1º tem como objectivo o desenvolvimento da indústria pesada.
O 2º pretende aumentar os bens de consumo, aumentando o bem estar da população.
O 3º devido à 2ª Guerra acaba por se centrar na indústria bélica.

Resultados

A AGRICULTURA teve um desenvolvimento fraco.

INDÚSTRIA – Teve um grande e rápido desenvolvimento
A URSS torna-se a 3º potência mundial.

Violência totalitária Estalinista
Internamente Estaline levou a cabo um regime totalitário e repressivo
Estaline perseguiu os opositores – prendendo-os, ou deportando-os para campos de concentração
Efectuou Purgas no próprio partido para prender ou matar quem se lhe opunha
Deportou ou matou os camponeses – KulaKs contrários à olectivização das terras.
Controlou as artes e as letras.





domingo, 19 de novembro de 2017

... e depois nasceram papoilas!



   Para a realização desta atividade foi fundamental além do empenho de todos os professores de História que lecionam o 9º ano e dos alunos das suas turmas, as atividades gráficas dinamizadas pelas professoras Júlia Pinto, Teresa Botelho e Educação Visual e as de escrita dinamizadas por todos os professores que lecionam 9º ano. As professoras de Educação Especial e as professoras bibliotecárias também se inseriram nesta atividade.



Papoilas porquê - perguntavam quando expusemos o painel.

Respondíamos:


11 de novembro, 11 horas, 1918.


Mas o que é que aconteceu?

- Investiguem- respondíamos a sorrir.































                                                   
















Painéis da responsabilidade da professora Júlia Martins


Aos professores envolvidos foi distribuída uma papoila, símbolo de respeito pelos soldados que morreram na 1ª Guerra mundial e de esperança de paz.















Papoilas da responsabilidade da professora Fátima Gomes


No dia sete de novembro, começou-se a montar a exposição, com a professora Fátima Pinto a coordenar as operações logísticas.





Instalação da responsabilidade da professora Olga de E. V.




































                                               Painéis cobertos com os trabalhos dos alunos.




































Participação da Educação Especial


























Participação da responsabilidade de Teresa Botelho
































Nos campos de Flandres
Nos campos de Flandres crescem as papoilas
E florescem entre as cruzes que, fila a fila,
marcam o nosso lugar; e, no céu, voam as cotovias,
que continuam corajosamente a cantar, embora mal
se ouça seu canto, por causa dos canhões.
Estamos mortos...Ainda há poucos dias, vivos, sentíamos
a aurora e víamos o poente a rebrilhar, e agora eis-nos,
todos deitados nos campos de Flandres.
Continuai a nossa luta contra o inimigo.
A nossa mão vacilante atira-vos o facho:
mantende-o bem alto. Que, se a nossa vontade trairdes,
nós, que morremos, não poderemos dormir,
ainda mesmo que floresçam as papoilas nos campos de Flandres.

                                                                Flanders Fields, de John McCrae 



Flandres, 13 de março de 1918
Estimados pais,
Espero sinceramente que esta carta vos vá encontrar melhor do que estavam quando vos deixei. Se a nossa situação política e social já era complicada desde o fatídico dia 9 de março de 1916 (quando a Alemanha nos declarou guerra) só tem piorado. Por aí, o custo de vida e o desemprego continuam a aumentar? E as greves e os assaltos estão menos frequentes? Desejo que sim!
Gostava de vos levar boas novas, mas tal não é possível! A minha vida como Cabo da Segunda Divisão do Corpo Expedicionário tem sido um verdadeiro inferno, aqui por terras da Flandres. Desde o início que a situação é dramática mas, por incrível que pareça, tem vindo a piorar. Os dias passados nas trincheiras da frente de combate têm sido de extremo sofrimento, começando pela fome. O pão escasseia e as latas que os ingleses nos dão contém comida com cheiro nauseabundo e mau sabor. Temos passado muito frio, ficamos frequentemente com a farda ensopada de chuva e lama, passamos meses enfiados nas trincheiras onde tudo tem um ar sombrio e fétido. De cada vez que sofremos bombardeamentos, ficamos sem ver nada, o cheiro a pólvora é insuportável e temos que conviver com os cadáveres dos nossos compatriotas. Ultimamente os alemães têm usado gases venenosos o que se tem revelado mortífero para nós, os únicos que parecem resistir-lhes são os enormes ratos que connosco coabitam.
Anseio pelo fim da guerra para poder regressar aos vossos braços e à nossa pacata aldeia.

Um forte abraço do vosso filho.


Inês Pereira, nº 13, 9º B