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quarta-feira, 25 de abril de 2018

REVISÕES PARA A PROVA GLOBAL


O mundo muçulmano em expansão
-a ocupação muçulmana e a resistência cristã na Península Ibérica
-a formação de Portugal num contexto de Reconquista cristã

Em 711, os muçulmanos vindos do norte de África,  invadiram a Península Ibérica, fazendo com que os cristãos se refuguem na região das Astúrias e dos Pirenéus. A partir daí, chefiados por Pelágio, iniciam o movimento da reconquista cristã para recuperarem o território perdido.
O movimento da Reconquista foi lento e difícil, já que teve muitos avanços e recuos. Contou com o apoio da Santa Sé e de alguns reinos cristãos da Europa. Os cruzados, nobres cavaleiros  vindos destes reinos e os monges da ordem de Cluny prestaram preciosa ajuda.
No seu avanço para sul, a reconquista deu origem aos reinos de: Leão, Castela, Navarra e Aragão.
Depois da derrota dos cristãos na batalha de Zalaca, em 1086, o rei de Leão e Castela Afonso VI pediu a ajuda papal que lhe enviou alguns cavaleiros entre os quais os nobres cruzados franceses, D. Raimundo e D. Henrique. Os cavaleiros D. Raimundo e D. Henrique foram uma preciosa ajuda no movimento da Reconquista Cristã.  A este último, D. Afonso VI concedeu a sua filha ilegítima D. Teresa e o Condado Portucalense, delimitado a norte pelos rios Minho, a oriente pelo Douro e a sul pelo Mondego; a D. Raimundo concedeu a filha D. Urraca e o reino da Galiza.
D. Henrique, além de alargar o território para sul,  cumpriu sempre o seu dever de vassalagem para com Afonso VI. No entanto, quando faleceu, a esposa, D. Teresa aliou-se ao nobre galego Fernão Peres de Trava. Face ao perigo de Portugal se anexar à Galiza, Afonso Henriques, filho de D. Teresa e de D. Henrique e outros nobres portucalenses lutaram contra o exército de D. Teresa, vindo a derrota-lo na Batalha de S. Mamede, em 1128.
Continuando a conquistar terras para sul, lutou pela independência do condado Portucalense face ao reino de Leão e Castela. Nessa linha de ideias, deixou de cumprir com a vassalagem e fidelidade devida ao seu primo Afonso VII. Ao mesmo tempo, recupera várias regiões para sul como Lisboa e Santarém.
Uma batalha decisiva neste processo foi a de Ourique contra os muçulmanos, em 1139. Após esta vitória, Afonso Henriques passa a usar o título de rei.
Em 1143, pelo Tratado de Zamora, Afonso VII, reconhece, Portugal reino e D. Afonso Henriques, rei de Portugal. O Papa só o fez em 1179, através da Bula Manifestis Probatum.
No entanto, a definição das fronteiras de Portugal só foi reconhecida pelo tratado de Alcanises, em 1297, no reinado de D. Dinis.

Renascimento, Reforma e Contrarreforma
O que se entende por Renascimento

Nos séculos XV e XVI verificou-se, na Europa, um movimento cultural e artístico que ficou conhecido por Renascimento. Foi assim designado devido ao interesse pelo «renascer» da cultura greco-latina / clássica.
Uma das suas características foi o Humanismo, marcado pela valorização do Homem e das suas capacidades. O espírito crítico,, atribuindo grande valor à Razão, permitiu progressos no conhecimento do Mundo e do Homem. A valorização    da    experiência   abriu   caminho   a   muitas   descobertas,   como  foi   exemplo o heliocentrismo, teoria defendida por Copérnico.
A obediência aos modelos clássicos, princípio designado por classicismo, valorizou a Antiguidade Clássica, revivendo na literatura e na arte, as formas e os modelos clássicos. A procura de viver intensamente a vida terrena, com um grande desejo de fama e glória refletiu-se, também, como uma das características da «nova mentalidade» do Homem renascentista, conhecida por individualismo.


     O que é um Mecenas?
Um mecenas é uma pessoa abastada que tem uma atitude de protecção para com artistas e sábios, com vista à promoção das artes e das letras. Um bom exemplo de um mecenas do Renascimento foi Lourenço de Médicis.


    Educação Medieval – Educação Renascentista
Na Idade Média, defende-se o ideal de cavaleiro, no Renascimento privilegia-se os estudos diversos e amplos, (Latim; grego; História; Geografia; Gramática; Esgrima; Dança; Música) bem como as experiências capazes de contribuir para o ideal humanista como viagens; contactos com outros estudiosos e dissecações).

O ideal humanista pressupunha que o homem se deveria interessar por todas as coisas, estudá-las e viajar para melhor conhecer o mundo, observar e experimentar para através do seu espírito crítico reformular o conhecimentos tal como ele existia até ali.

Humanista é uma pessoa que se interessa por tudo o que é humano: as línguas antigas; a geografia a história; a gramática; a arte de bem falar; a ciência, as artes, bem como desportos como a equitação e a esgrima. 


Humanistas:

Francisco Petrarca; Juan Boccaccio; Lourenço de Médicis; Erasmo de Roterdão; Thomas Morus; Miguel Cervantes ; Leonardo da Vinci, Luís de Camões; Shakespeare; Copérnico; Galileu e Garcia de Orta, entre outros.

De que forma os descobrimentos portugueses contribuíram para a mentalidade característica do Renascimento.

 Garcia de Orta pensa que os portugueses com as suas viagens de expansão, ao conhecer melhor o mundo, a sua fauna e a sua flora, revolucionaram mais o saber do que os romanos através dos seus estudos.

Também, os Portugueses através das viagens marítimas levadas a cabo puseram em causa os conhecimentos de sábios como Ptolomeu, já que demonstraram através da sua experiência que o mundo é muito maior do que se pensava; que o mar não fervia no equador, com se chegara a pensar; aperfeiçoaram o contorno dos continentes; viram que os outros continentes eram habitadas por pessoas com características físicas semelhantes às europeias e não por monstros; descobriram plantas com interesse medicinal e que o mundo era redondo. Contribíram, assim, decisamente para o desenvolvimento da geografia e cartografia, botânica, ciência astronómica e arte de navegar.

Meios de divulgação da mentalidade renascentista
O contacto dos humanistas nas escolas, universidades e tipografias que frequentam são importantes meios de divulgação das ideias humanistas, já que contribuem para a divulgação das novas ideias. A invenção da imprensa vai facilitar a duplicação das obras humanistas em tempo e esforço. Os humanistas comunicam uns com os outros através de cartas e viajam muito para se encontrarem

Ciências desenvolvidas na época do Renascimento

- Astronomia - Copérnico
- Matemática – pedro Nunes; John Napier
- Medicina – André Vesálio; Miguel Serveto
- Botânica- Garcia de Orta
-  Geografia – Duarte Pacheco Pereira



Arte Renascentista






Novidade de Arte Renascentista

Surgem novas temáticas: temas profanos (mitológicos, paisagens) e retratos
- Adoptou os modelos clássicos da Antiguidade (recriação das formas de arte clássica)
- Aplicação de novas técnicas


Características da Pintura:

Surgem novas temáticas: temas profanos (mitológicos, paisagens) e retratos
- Adoptou os modelos clássicos da Antiguidade (recriação das formas de arte clássica)
- Aplicação de novas técnicas: (pintura a óleo, sfumato); novas formas de representação da realidade (técnica da perspectiva, naturalismo, realismo, composição geométrica).

Pintores: Leonardo da Vinci; Miguel Ângelo; Rafael, entre outros.



Mona Lisa de Leonardo da Vinci


Características da Arquitetura:

Passa-se a empregar novas técnicas, baseadas nas concepções da arte greco-romana; edifícios marcados pela horizontalidade; construções planeadas e executadas segundo regras geométricas.





Características da Escultura

Tratamento do corpo humano segundo a tradição clássica (preferência pela representação do nu; figuras com uma vigorosa expressão dramática
  
Escultores: Ex: Miguel Ângelo; Donatelo




Janela do Convento de Cristo de Tomar e o Manuelino




A janela do Convento de Cristo de Tomar parte de um marinheiro que sustenta toda a decoração e do qual parte uma corda para a direita e para a esquerda. Elevando-se ao alto vemos uma variada decoração composta por pequenas colunas cobertas de elementos naturalistas: corais, algas, alcachofras (símbolo da ressurreição). A parte superior é introduzida por novas cordas e cadeado, bem como pelas divisas de D. Manuel: esfera armilar, o escudo, várias cruzes, sob um fundo semelhante a uma carapaça de tartaruga e terminando por uma cruz maior.

Características da Arte Manuelina
Todos estes elementos são característicos da arte que se desenvolve no tempo do rei Os motivos representados na janela de Tomar são a esfera armilar, conferida como divisa por D. João II ao seu primo e cunhado, futuro rei D. Manuel I, mais tarde, interpretada como sinal de um desígnio divino para o reinado de D. Manuel, a Cruz da Ordem de Cristo, o escudo e elementos naturalistas: corais, algas, alcachofras (símbolo da ressurreição) e um marinheiro que sustenta tudo. As cordas são também muito usadas.
O Convento de Cristo de Tomar; O Mosteiro dos Jerónimos ou o Mosteiro da Batalha são alguns exemplos desta arte.



Arte Renascentista em Portugal
A arte renascentista de influência italiana ou flamenga foi tardia, em Portugal. É exemplo disso o claustro do Convento de Cristo de Tomar construído, no tempo de D. João III. Apresenta uma ordem clássica por andar e arcos de volta perfeita.




A pintura ficou conhecida sobretudo a partir da obra de Vasco Fernandes ou Grão Vasco. Obedece às inovações introduzidas pelo renascimento italiano: perspectiva, composição triangular, contraste entre o claro-escuro e pintura a óleo.





            S. Pedro, de Vasco Fernandes  mais conhecido por Grão Vasco, Museu Nacional Grão Vasco, Viseu.

Os painéis de S. Vicente representam outro exemplo deste período.




Reforma Protestante


Razões de contestação da Igreja Católica

Havia imoralidade segundo os preceitos do catolicismo: os padres, bispos e até o Papa tinham amantes e filhos
Muitos elementos do Clero tinham uma vida luxuosa e corrupta.  O papa preocupava-se mais com a vida de Corte, a politica e a guerra do que com as suas obrigações de chefe da Igreja;
- Os clérigos não respeitavam os seus votos (pobreza, castidade...)
- Muitos clérigos eram analfabetos e/ou tinham pouca cultura.
- A Venda das Bulas de Indulgências desagradava aos espíritos humanistas.


Bula de Indulgências são documentos que prometiam a salvação depois da morte, a quem os comprassem, diminuindo a permanência no purgatório.

Protesto de Martinho Lutero
Martinho Lutero, monge alemão, revoltou-se contra a Igreja devido ao comércio de indulgências que se fazia no início do século XVI. O dinheiro arrecadado neste comércio servia para custear as obras da Catedral de São Pedro, no Vaticano.
Lutero, não concordando com esta venda de indulgências que absolvia os pecados dos crentes, mostrou publicamente a sua revolta ao fixar as suas “95 Teses contra as indulgências” na porta da Catedral de Wittemberg. Assim, dava início a um movimento religioso de ruptura com a Igreja de Roma que ficou conhecido como REFORMA PROTESTANTE.


Reforma Católica ou Contra-Reforma - A Igreja Católica reagiu ao avanço da Reforma  Protestante através de um movimento de reorganização que seguiu duas vertentes: a REFORMA CATÓLICA (movimento de renovação interna iniciado no Concilio de Trento – ação reformadora) com formação de seminários para elevar o nível cultural dos padres e tentativa de moralização da vida do clero, insistindo no celibato e moralidade dos clérigos.
A Companhia de Jesus vai também missionar os povos das regiões conquistadas pelos europeus, além mar-

  CONTRA-REFORMA (movimento de combate a todas as formas de heresia, utilizava vários meios:
  INQUISIÇÃO ou Tribunal do Santo Ofício para julgar quem se afastasse das verdades da fé.
 COMPANHIA DE JESUS  dominava a educação e a evangelização dos povos descobertos pelos europeus.
  CONGREGAÇÃO DO ÍNDEX – Organizava a lista dos livros proibidos. Quem fosse apanhados a lê-los era chamado à Inquisição.

A leitura da sentença era feita num "Auto-de-fé", cerimónia assistida por todos os grupos sociais, onde além de lida a sentença perante os réus que se deveriam dirigir aí, com um sambenito, espécie de saco de baeta amarela e vermelha. A maior parte deveria deveriam ser queimados na fogueira.


ANTIGO REGIME 

Designa o período anterior à Revolução Francesa. É dominado a nível político pelo absolutismo régio, baseado na Teoria do Direito Divino da autoridade, ou seja, pensa-se que Deus dá o poder ao Rei que o concentra na sua pessoa, tendo, apenas que dar contas a Deus.  A pouco e pouco, passa, mesmo a governar sozinho, sem convocar as Cortes. A sociedade é hierarquizada, divide-se em Ordens privilegiadas (Clero e Nobreza) e Povo ( Burguesia e povo) sem privilégios, tendo que sustentar as outras ordens com o seu trabalho e pagando-lhes impostos.


ILUMINISMO - LIBERALISMO

O Iluminismo vem pôr em causa estes princípios:

Que princípios defendia o Iluminismo?








OS IDEAIS ILUMINISTAS DIFUNDIRAM-SE ATRAVÉS DE:

- Clubes; cafés; salões; academias; jornais; livros (como a enciclopédia) e ainda por ação da Maçonaria.

Os ideais iluministas foram aplicados nas Revoluções Liberais ( Independência dos Estados Unidos da América; Revolução Liberal Portuguesa), bem como em todo um conjunto de revoluções ocorridas por toda a Europa e América. Os regimes saídos destas revoluções defendem:
- Igualdade e Liberdade da pessoa Humana
- Soberania popular: o poder reside no povo que o cede através de um contrato (eleições) aos seus governantes, tendo estes que governar de acordo com a vontade popular. Esta teoria á baseada no “Contrato Social” de Rousseau.

- Divisão Tripartida do Poder – ( Teoria defendida por Montesquieu) -  O poder é separado em Legislativo ( Assembleia ou Parlamento), que faz as leis; executivo ( rei ou presidente), que aplica as leis e judicial  (tribunais) que julga quem não cumpre as leis.




Apogeu e declínio da influência europeia

1ª GUERRA MUNDIAL

As rivalidades entre as  grandes potência industriais levam-nas à África e à Ásia. Na África, a sua concorrência torna urgente a realização de uma conferência que dite as regras de ocupação: é a conferência de Berlim que define o princípio de ocupação efetiva. Também nas Balcãs; na Alsácia Lorena e na Ásia surgem pontos de tensão que levam à formação dos blocos: Tríplice Entente (Grã- Bretanha; França; Rússia)
Tríplice Aliança (Alemanha; Áustria- Hungria; Itália) que fazem uma corrida aos armamentos. No entanto, é o Assassinato do herdeiro do Império Austro-Húngaro, Francisco Fernando, em Sarajevo, no dia 28 de Junho de 1914 que dá o pontapé de saída para o início da Guerra.

Participação de Portugal na 1ª guerra mundial

Portugal entrou na Primeira Guerra Mundial, para defender as suas colónias africanas, garantindo a sua posse, para obter o reconhecimento do regime republicano ao lado dos Aliados,  como o CEPCorpo Expedicionário Português que, embora mal equipado, lutou bravamente. Releva-se a Batalha de La Lys, na Flandres. A 9 de abril de 1918.
A primeira guerra desenvolveu-se em 3 fases:
Guerra de movimentos de avanços rápidos - 1914
Guerra das Trincheiras – Cada exército procurava defender as suas posições e impedir o avanço do adversário, permanecendo numa extensa rede de abrigos e valas no solo. As condições de vida nas trincheiras eram muito penosas para os soldados.
Guerra de movimentos, 1918 - as ofensivas finais.

A 1ª REPÚBLICA

A primeira República conseguiu resultados positivos, essencialmente, a nível da educação e da cultura já que conseguiu reduzir a elevada percentagem de analfabetismo (69,6% da população, em 1911). Para tal criou o ensino primário obrigatório e gratuito (dos 7 aos 10 anos), abrindo muitas escolas. Fundou as Universidades de Lisboa e Porto e reorganizou-se a Universidade de Coimbra. Abriram-se ainda cursos técnicos, museus, bibliotecas e universidades populares.

Se a proclamação da República foi fácil, não o foi a democratização do sistema político, nem a resolução da questão social, o que levou ao descontentamento e ao descrédito da classe política, começando a vingar a crença que só um governo forte e autoritário salvaria a situação.
Efectivamente, a República comete quatro erros fatais:

1 – A questão política e institucional – reproduz as questões monárquicas; a não democratização do sistema político, a não criação do sufrágio universal, a não concessão de voto aos analfabetos (com a justificação de que a ruralidade seria mais permeável ao caciquismo dos políticos); a não concessão do voto às mulheres.

2 – A Igreja era o esteio ideológico do antigo regime, mas a Lei da Separação da Igreja do Estado, vai ser impopular, mobilizando o mundo rural contra a República.

3 – A traição das promessas feitas ao movimentos operários. Afonso Costa era conhecido como “racha-sindicalistas”. A regulamentação da Lei da greve que não permitia os piquetes e simultaneamente permitia o lock-out. Por fim, a inauguração de alguns métodos repressivos, depois retomados pelo Estado Novo, como a perseguição e deportação de ativistas sindicais; a supressão de jornais, enquanto a Lei das oito horas de trabalho; dos Seguros Sociais e dos Bairros operários não foram conseguidos.

4- A espantosa aventura da participação de Portugal na 1ª Grande Guerra que criou a impopularidade na população sujeita à incompreensão da necessidade da sua participação numa guerra que não era sua; a crise económica consequente, a fome e a doença.


AS DITADURAS

Características:
Regimes Fascistas na Europa do séc.XX
ITÁLIA - Fascismo
ALEMANHA - Nazismo
PORTUGAL - Salazarismo
·         Culto do Chefe
O chefe de cada nação concentrava em si todos os poderes, exigindo obediência.
Benito Mussolini
             Duce
Adold Hitler
Fürher
António de Oliveira Salazar

·         Totalitarismo
O Estado controla toda a vida económica, política, social e cultural.
“Tudo no Estado, nada contra o Estado, nada fora do estado”.
“Um povo, um Império, um Chefe”.
Tudo  pela nação, nada contra a nação

·         Nacionalismo
Exaltação da Nação e das suas personalidades e momentos históricos mais gloriosos.
Os italianos deviam estar unidos em torno dos valores nacionais.
Exaltação da glória e grandeza do Império Germânico (anos: 906-1806; 1871-1918)
Os portugueses deviam valorizar as figuras das épocas gloriosas da história nacional.

·         Imperialismo
Dominação política, económica e cultural de um Estado sobre os outros Estados.
Ocupação da Etiópia
Conquista do espaço vital  para o desenvolvimento da raça ariana.

Manutenção e desenvolvimento das colónias portuguesas.: Império colonial portugês. Cabia a Portugal civilizar as raças inferiores.

·         Corporativismo
União de patrões e assalariados em corporações da mesma atividade económica, sob controlo do estado.
Os operários e patrões associam-se em corporações controladas pelo governo. As greves são proibidas e os salários controlados.
Criação de associações de patrões.
As Corporações pretendiam resolver os conflitos de interesses dos diversos grupos sociais. Desta forma o proletariado subordinava-se ao patronato

·         Militarismo
Exercício do poder assente na força.
- OVRA
- Polícia política
- GESTAPO
- SS
- PIDE
- GNR

·         Racismo


- Superioridade da raça ariana
- Inferioridade de raça judaica (antissemitismo), ciganos, etc, que devem ser exterminados (genocídio).
Missão histórica de proteger “as raças inferiores”















































MOTIVOS  DA II GUERRA MUNDIAL - 1939 / 1945

Explica as razões do início da 2º guerra mundial:
Hiler não respeita as cláusulas do Tratado de Versalhes. Instiga a humilhação do povo alemão perante tal tratado. Valoriza as qualidades alemãs que deveriam impor-se aos outros.
•      Exige a reunião de todos os alemães numa Grande Alemanha.
•      Exige territórios para alimentação do se povo e o estabelecimento do excedente de população . ( Espaço Vital ).
Invade a Áustria
Invade os Sudetas ( Parte da Checoslováquia)
Faz o Tratado de Munique com os Aliados.
Tratado de não agressão germano-soviético.


Que blocos se confrontam?

O PACTO DO EIXO – 1938
                                                        
Alemanha (Hitler)           Itália (Mussolini)          Japão (Hirohito)

OS ALIADOS:

França ; Inglaterra; mais tarde a E.UA e a U.R.S.S.


INVADE A POLÓNIA  EM 1 DE SETEMBRO DE 1939.


Como eram tratados os judeus nos territórios ocupados pela  Alemanha?




Os Judeus e outros indivíduos considerados inferiores foram perseguidos, encerrados em guetos, presos e enviados para campos de concentração, onde os que podiam trabalhar eram submetidos a trabalhos forçados e os mais fraços eram mortos.



MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA
A Resistência foi um movimento inicialmente formado por franceses, sob o apelo do General Francês De Gaulle, que não aceitavam a submissão do Estado Francês ao poder nazi, e que se encontravam desiludidos com Pétain e com a política colaboracionista. Os seus meios de luta foram a propaganda, atos sabotagem nas fábricas, nos depósitos e nas comunicações úteis para o inimigo. Ajudaram na libertação de toda a Europa ocidental.

 REVOLUÇÃO DO 25 DE ABRIL

- Descontentamento com a Guerra Colonial que ceifava vidas constantemente e não tinha em conta o sacrifício dos militares portugueses nessa guerra, já praticamente, perdida na Guiné, em 1973. Desgaste de todos os intervenientes, (13 anos) e elevado número de mortos e estropiados de guerra,
- A recusa à independência das colónias africanas
- Insatisfação popular devido ao regime autoritário e repressivo salazarista;
- A PIDE que perseguia, prendia, torturava, os que se opunham ao regime;
- A falta de liberdade de expressão (censura)
- Derrube do governo de Marcello Caetano pelo movimento das Forças Armadas
PRINCÍPIOS DO 25 DE ABRIL
Formulou os 3Ds
-DESCOLONIZAR - Pôs fim à guerra colonial
-DEMOCRATIZAR - Estabeleceu um regime democrático que estabeleceu as liberdades fundamentais.
Libertou os presos políticos
Estabeleceu um regime parlamentar
-DESENVOLVER - Estabeleceu princípios de desenvolvimento.