Em
1917, o Império Russo era governado autocraticamente pelo Czar (imperador) Nicolau
II. A economia era atrasada: a agricultura constituía o principal meio de
sobrevivência. Os instrumentos eram rudimentares e a produtividade baixa. A
indústria era pouco desenvolvida. A sociedade possuía profundas desigualdades:
O clero e a nobreza detinham cerca de 80% das terras. Os camponeses (cerca de
80% da população) tinham uma vida muito difícil. Juntamente com os operários ou
proletários queriam que esta situação mudasse. Em fevereiro de 1917 houve uma
revolução que pôs fim ao czarismo e entregou o poder a um governo burguês que
não pôs fim às grandes desigualdades e atraso económico nem retirou a Rússia da
1ª Guerra Mundial onde morreram milhares de russos e outros ficaram feridos,
além de contribuir para a falta de mão-de-obra e de produtividade dentro do
império. Devido a este descontentamento, em outubro de 1917, houve nova
revolução, a Revolução bolchevique ou soviética que levou os soviéticos
(conselho de operários, soldados e camponeses) ao poder. Estes pretendiam
construir uma sociedade socialista, ou seja uma sociedade sem classes