CATEGORIAS
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PROBLEMAS
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SOLUÇÕES
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Política
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O país era governado sob forma ditatorial. Estabilidade
política.
Viveu-se em Portugal um período de
ditadura marcada pela suspensão das liberdades.
A nível externo Portugal era condenado pelos
organismos internacionais, pois os países envolvidos já tinham dado
independência às suas colónias mas Salazar era o único que continuava
“orgulhosamente só”.
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As forças de oposição ao regime criaram a MUD;
eleições com uma ala liberal para a assembleia nacional Organização de um movimento secreto para derrubar o
governo: Revolução
Implantação da democracia.
Deu-se a extinção da PIDE, a abolição da
censura, libertação de todos os presos políticos, autorização de partidos
políticos e sindicatos livres com a democratização do país. Todos os cidadãos
podiam votar, eleger e ser eleitos para os
órgãos de poder. Houve a criação de
instituições democráticas; a constituição determinou a distribuição dos
poderes do Estado.
Novas eleições presidenciais.
Deu-se independência às colónias portuguesas.
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Militar
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A partir de 1691 (Angola), 1963 (Guiné) e
1964 (Moçambique), os movimentos independistas organizaram revoltas que
pretendiam lutar pela independência.
As revoltas, as manifestações de
independência nas colónias portuguesas determinaram milhares de mortes e
feridos.
A intervenção da guerra colonial levou a despesas elevadas e 9 mil mortos.
Perante a política intransigente de
Salazar formaram-se nas colónias portuguesas movimentos independentistas e
Portugal foi obrigado a enviar tropas para África. A guerra colonial provocou
inúmeras mortes, feridos e deficientes e limitou o desenvolvimento do país.
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Pedido de ajuda internacional para
desgastar a política do país.
Após 13 anos de conflito, os militares
acharam que a solução para a guerra deveria ser política.
A MFA estabeleceu contactos com os movimentos
de libertação. Em consequência, a Guiné tornou-se independente em 1974,
Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe em 1975. O processo de
descolonização foi mais difícil em Angola e Timor-Leste.
Em Julho de 1974, houve o reconhecimento
do direito à autodeterminação e independência das colónias portuguesas (fim da guerra
colonial).
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Economia
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Existia pobreza.
Portugal era um dos países mais atrasados da Europa(fraco desenvolvimento económico)
A agricultura era a principal actividade
económica, mas estava pouco desenvolvida.
A indústria era igualmente débil, quando
comparada com a dos países desenvolvidos.
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Remodelação do regime político.
Instauração da Democracia.
Em 1 de Janeiro de 1986, Portugal aderiu
à CEE e passou a beneficiar da entrada de fundos comunitários.
Cooperação internacional.
Pretendia-se aumentar as exportações e baixar
as importações. Vendendo mais e comprando menos, a balança comercial do país torna-se
positiva, enriquecendo-o.
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Sociedade
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Vários grupos estavam revoltados.
A população rural era em grande parte
analfabeta.
Emigração a partir de 1961.
Diminuição dos agricultores aumento dos
operários e dos serviços.
As pessoas começaram a emigrar legal ou
ilegalmente para outros países à procura de melhores condições de vida já que
o nível de vida de Portugal estava muito longe dos países desenvolvidos.
Medo devido à PIDE. A sociedade vivia com
medo de dizer o que não devia e ser preso.
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Redução de impostos.
Manifestações contra o governo, sujeitos
a serem presos.
Movimentos grevistas.
As más condições de vida levaram milhares
de pessoas a emigrarem. Muitos voltaram depois da revolução.
Depois do 25 de Abril, a tomada de terras
pelos trabalhadores e as nacionalizações de bancos e empresas criaram novos
postos de emprego; aumento dos salários, atraindo o retorno dos emigrantes.
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Cultura
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Um clima de medo; Emigração;
Os portugueses sentiam medo de dizer o
que não deviam e serem presos.
Os cidadãos estavam privados de liberdades e de outros
direitos fundamentais. A PIDE, as prisões, o campo do Tarrafal e a censura cortava toda a expressão escrita ou verbal
contra o regime e as pessoas tinham medo
de se juntar.
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Operações
para conseguir visibilidade a nível
internacional.
Alianças com os países da Europa.
Acabar com a PIDE. Liberdade de expressão de
pensamento, de reunião e de religião.
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