1ª República
Antecedentes: descontentamento face ao Ultimatum inglês que feriu o orgulho português
Crise económica não resolvida.
Gastos exagerados da Corte
Propaganda do Partido Republicano
Revolta do 31 de janeiro - tentativa de implantação da República no Porto.
Regicídio . assasinato de D. Carlos e do princípe Luís Filipe.
Governo de D. Manuel II
Implantação da República em 5 de outubro de 1910.
Primeiras medidas
· Nova bandeira
· “A Portuguesa”
· Escudo
· Igualdade entre filhos
legítimos e ilegítimos
Governo provisório
Teófilo Braga
Constituição republicana (1911):
· - Todos são iguais perante a lei
- Liberdade de expressão
· - Separação de poderes: Legislativo
– Parlamento; Executivo -Presidente da República e governo; Judicial -tribunais
Realizações e dificuldades
Afonso Costa desempenhou um papel muito importante na sociedade.
Realizações da 1ª República:
- Laicização do estado: estado
civil (decreta liberdade religiosa); expulsão das ordens religiosas e
nacionalização dos seus bens; registo civil obrigatório; legalização do
divórcio.
- Legislação social: autorização
da greve; instituição do descanso semanal obrigatório; limitação dos horários
de trabalho; seguro obrigatório para doença e velhice.
- Não conseguiu diminuir a instabilidade política nem social. O
proletariado continuou descontente, apesar da 1ª República ter feito algumas
leis a seu favor como a da greve que acabou por reprimir.
- A nível cultural conseguiu
melhores resultados, embora em pequenas dimensões:
- Criou escolas primárias. A 1ª República criou cerca de 1105 escolas primárias o que fez
diminuir em 8,1% as freguesias sem
escola. O número de professores aumentou em cerca de 2500, devido às novas
escolas de formação de professores. Tudo isto levou a que a taxa de
analfabetismo baixasse 7,6%, o que não é muito significativo, mas demonstra a
preocupação da 1ª República pela educação e ensino. Criou, também, escolas
técnicas e liceus e a escolaridade obrigatória entre os 7 e os 10 anos, escolas
para a formação de professores; as Universidades do Porto e Lisboa,
reorganizou-se a de Coimbra; abriram-se museus; bibliotecas; coretos para
divulgação da música.
Porém, as dificuldades também começaram:
· Oposição da igreja católica
e dos monárquicos
· Os operários mostravam-se
descontentes com a lentidão da resolução dos problemas
Participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial
Havia várias opiniões sobre a participação de Portugal na guerra.
Participação e consequências:
A intervenção de Portugal na guerra agravou as dificuldades internas e
aumentou o descontentamento do povo. Levou ainda a um período de ditadura por
Sidónio Pais.
O fim da 1ª República
Fatores económicos
Depois da guerra, a situação económica do país piorou ainda mais, os
salários não acompanhavam a subida dos preços. Por isso o nível de vida da
população desceu.
Fatores sociais e políticos
Instabilidade politica, a agitação militar era permanente, o operariado
mostrava o seu descontentamento através de greves manifestações. Alguns grupos
de extrema-esquerda recorriam a atentados.
Efectivamente, a República comete quatro erros fatais:
1 – A questão política e institucional – reproduz as questões monárquicas;
a não democratização do sistema político, a não criação do sufrágio universal,
a não concessão de voto aos analfabetos (com a justificação de que a ruralidade
seria mais permeável ao caciquismo dos políticos); a não concessão do voto às
mulheres.
2 – A Igreja era o esteio ideológico do antigo regime, mas a Lei da
Separação da Igreja do Estado, vai ser impopular, mobilizando o mundo rural
contra a República.
3 – A traição das promessas feitas ao movimentos operários. Afonso Costa
era conhecido como “racha-sindicalistas”. A regulamentação da Lei da greve que
não permitia os piquetes e simultaneamente permitia o lock-out. Por fim, a
inauguração de alguns métodos repressivos, depois retomados pelo Estado Novo,
como a perseguição e deportação de ativistas sindicais; a supressão de jornais,
enquanto a Lei das oito horas de trabalho; dos Seguros Sociais e dos Bairros
operários não foram conseguidos.
4- A espantosa aventura da participação de Portugal na 1ª Grande Guerra que
criou a impopularidade na população sujeita à incompreensão da necessidade da
sua participação numa guerra que não era sua; a crise económica consequente, a
fome e a doença.
Se a proclamação da República foi fácil, não o foi a democratização do
sistema político, nem a resolução da questão social, o que levou ao
descontentamento e ao descrédito da classe política, começando a vingar a
crença que só um governo forte e autoritário salvaria a situação. Ditadura
militar
A 28 de maio de 1926, um golpe militar iniciado em Braga pôs fim à 1ª
República.
1. O parlamento foi dissolvido
2. As liberdades individuais foram
suspensas
3. O poder passou a ser assumido
pelos militares.
GRANDE
DEPRESSÃO DOS ANOS 30: ANTECEDENTES E CARACTERÍSTICAS
QUE
FACTORES CONDUZIRAM À CRISE DE 1929?
ENRIQUECIMENTO DOS E.U. A.
Durante
a 1ª Guerra Mundial, os E. U. A tornam-se a 1º potência mundial.
Fornecem
à Europa:
-
matérias primas; produtos fabricados; máquinas e géneros alimentares
-
passam de devedores em 1914 a credores em 1918
Internamente:
-
A sua balança de pagamentos torna-se positiva;
-
Desenvolvem a extração mineira e a produção de aço;
-
Aumentam o stock de ouro de 1800 milhões de dólares em 1914 para 4500 milhões,
em 1919.
No
entanto, o fim da guerra provoca uma
quebra na produção:
-
ao “boom” de 1919, sucede uma quebra que marca o período de reconversão
económica.
Nos
finais de 1921, a atividade económica estava relançada.
Ao
período de 1923 a 1929 denomina-se “Era da Prosperidade”
O
DESENVOLVIMENTO DOS E. U. A.
Foi
possível devido:
-
Ao recurso ao crédito dos bancos que emprestavam a juros baixos, possibilitando
o desenvolvimento das empresas.
Deste
modo, progride:
-a
indústria naval, química, metalúrgica e especialmente a indústria automóvel.
“
Os Americanos enriquecem. Todo o país especulava. Ricos e pobres jogavam. As
ações da United Steel, grande companhia produtora de aço subiam em cada semana,
alguns pontos” A. Maurois, Chantiers Américains, 1933.
No
entanto, a certa altura, os americanos deixam de pedir dinheiro para desenvolver
as suas indústrias e a sua agricultura para pedir dinheiro a fim de investir na
Bolsa.
A
ERA DE PROSPERIDADADE TRADUZIU-SE NUMA PRODIGIOSA EXPANSÃO DO CAPITALISMO:
-
a produção industrial cresceu 64% de 1923 a 1929;
-
houve alargamento do mercado interno e externo;
-
os salários aumentaram;
-
deu-se a expansão do crédito e da bolsa;
-
desenvolveram-se grandes concentrações – monopólios;
-
gerou-se o “american way of life”, ou seja
No
entanto, a “Era da Prosperidade” continha os seus pontos fracos.
Começou
a haver demasiado dinheiro fora dos bancos concedido a crédito com juros
baixos. Os bancos sofreram com falta de capitais, pelo que decidiram aumentar
os juros.
As
empresas começaram a produzir demasiados produtos. Houve superprodução e
subconsumo.
“
Há quem julgue que a situação atual de aparência muito brilhante, o
desenvolvimento constante da produção, (…) a subida contínua dos valores (da Bolsa) na Wall Street não podem
aguentar-se por muito tempo e que uma crise brutal estalará brevemente.” Temps,
15 de Outubro de 1919
COMO SE CARACTERIZA A CRISE?
Explica
a crise da bolsa de Nova Yorque, segundo a
Lei da Oferta e da Procura.
Na
quinta feira negra, todos os acionistas queriam vender ações e ninguém queria comprar.
As acções deixam de ter qualquer valor. As pessoas, em vez de terem dinheiro,
passam a ter papel sem valor,e não podem pagar as suas dívidas.
Presta
atenção à extensão desta crise
A
nível industrial e agrícola tinha havido:
-
superprodução na indústria automóvel o que obriga os industriais a diminuírem o
fabrico;
-
esta situação repercute-se nas indústrias metalúrgicas de base e a Bolsa entra
em pânico;
-
a economia quase paralisou;
- os stocks de mercadorias acumularam-se;
-
os preços baixaram;
-
inúmeras empresas foram à falência;
-
o desemprego é enorme.
“
O trabalho do homem e da natureza, o produto da vinha e das árvores, tudo deve
ser destruído para que a vida corra normalmente e isto é uma abominação que
ultrapassa todas as outras.
Carregamentos
de laranjas são atirados não se sabe para onde. As pessoas vêm de longe para as
apanhar. Mas para quê? Para que comprariam as laranjas a 20 cêntimos se apenas
lhes bastava tomar o carro e, sem nada pagar, apanhar toda a fruta que
desejasse? Homens armados de mangueiras regam de petróleo os amontoados de
laranjas. (…) Queima-se o café nas caldeiras (…). Queima-se o milho para
aquecimento. As batatas são lançadas ao rio. (…) Os porcos são mortos e
enterrados.”
John
Steinbech, As vinhas da ira
-
Explica a o texto.
Os
produtores para relançar os preços e aumentar os lucros, estragam produtos a
fim de diminuir a superprodução.
POR
QUE RAZÃO A CRISE É EXPORTADA?
-
Os países dependentes economicamente dos Estados Unidos como a Alemanha,
Inglaterra e Áustria foram os mais
atingidos.
-
A retirada dos capitais americanos, o corte do crédito vai provocar a ruína de
numerosas empresas.
-
As moedas europeias desvalorizam.
-
As colónias e os países subdesenvolvidos da Ásia, África e América Latina
exportadores de matérias primas e de produtos alimentares são, também,
afetados, pois as grandes potências deixam de importar os seus produtos.
AS DITADURAS
Características:
|
Regimes Fascistas na Europa do
séc.XX
|
||
ITÁLIA - Fascismo
|
ALEMANHA - Nazismo
|
PORTUGAL - Salazarismo
|
|
· Culto do Chefe
O chefe de cada nação concentrava em si todos os poderes, exigindo
obediência.
|
Benito Mussolini
Duce
|
Adolf Hitler
Führer
|
António de Oliveira Salazar
|
· Totalitarismo
O Estado controla toda a vida económica, política, social e cultural.
|
“Tudo no Estado, nada contra o Estado, nada fora do estado”.
|
“Um povo, um Império, um Chefe”.
|
“Tudo pela nação, nada contra a nação”
|
· Nacionalismo
Exaltação da Nação e das suas personalidades e momentos históricos mais
gloriosos.
|
Os italianos deviam estar unidos em torno dos valores nacionais.
|
Exaltação da glória e grandeza do Império Germânico (anos: 906-1806;
1871-1918)
|
Os portugueses deviam valorizar as figuras das épocas gloriosas da
história nacional.
|
· Imperialismo
Dominação política, económica e cultural de um Estado sobre os outros
Estados.
|
Ocupação da Etiópia
|
Conquista do espaço vital para o
desenvolvimento da raça ariana.
|
Manutenção e desenvolvimento das colónias portuguesas.: Império colonial
portugês. Cabia a Portugal civilizar as raças inferiores.
|
· Corporativismo
União de patrões e assalariados em corporações da mesma atividade
económica, sob controlo do estado.
|
Os operários e patrões associam-se em corporações controladas pelo
governo. As greves são proibidas e os salários controlados.
|
Criação de associações de patrões.
|
As Corporações pretendiam resolver os conflitos de interesses dos
diversos grupos sociais. Desta forma o proletariado subordinava-se ao
patronato
|
· Militarismo
Exercício do poder assente na força.
|
- OVRA
- Polícia política
|
- GESTAPO
- SS
- SA
|
- PIDE
- GNR
|
· Racismo
|
- Superioridade da raça ariana
- Inferioridade de raça judaica (antissemitismo), ciganos, etc, que devem
ser exterminados (genocídio).
|
Missão histórica de proteger “as raças inferiores”
|
O fascismo, uma ditadura totalitária. O
totalitarismo nazi.
|
Mussolini estabeleceu em Itália uma ditadura fascista, caracterizada pela
concentração dos poderes no chefe do governo, pelo estabelecimento do Estado
totalitário, corporativo e pelo culto do nacionalismo. Mussolini pretendia
elevar a Itália a potência económica e colonial, pelo que desenvolveu a
agricultura e a indústria, fomentou as obras públicas e conquistou a Etiópia.
Interveio na Guerra Civil Espanhola e na 2ª Guerra Mundial.
Na Alemanha, Hitler, dirigente do Partido Nacional-Socialista (Nazi)
aproveitou a humilhação sofrida pela perda da !ª Guerra e pela humilhação
infligida aos alemães pelo Tratado de Versalhes, bem como o clima de
instabilidade económica e social, consequência da Crise de 1929. As suas
propostas conseguiram o apoio da população alemã e em 1932, o partido NAZI
torna-se no maior partido alemão. No ano seguinte Hitler é nomeado Chanceler e
passa a governar a Alemanha em ditadura que se caracterizava pelo totalitarismo
( Hitler tem a totalidade do poder, o partido NAZI era o único partido, as
populações eram controladas e educadas de acordo com a ideologia nazi), pelo
racismo ( superioridade da raça alemã, perseguição aos judeus, necessidade de
criação de um “espaço vital” para o desenvolvimento do país.
Para impor se limites as suas ideias perseguiu e eliminou brutalmente todos
os seus opositores.
· O fascismo
Razões do avanço da extrema-direita:
1. Económicas
Dificuldades económicas pós guerra.
Ruína de muitas cidades
Crise de 1929.
Desemprego.
Redução do nível de vida.
2. Sociais
Triunfo da revolução soviética.
A população ansiava por um governo forte que resolvesse a crise.
Meios utilizados
1. Violência.
· Ameaças
· Espancamentos contra
os partidos de esquerda e sindicatos.
· Destruições
· Milícias armadas e
agressivas (camisas negras)
2. Propaganda.
· Imprensa
· Rádio
pretendendo atrair as classes
médias
· Comícios
e o
operariado hesitante
· Manifestações
A tomada de poder por Mussolini
Os industriais e os proprietários passaram a apoiar um partido de
extrema-direita: o Partido Nacional Fascista (1921) chefiado
por Benito Mussolini. Dispondo de milícias armadas (os camisas
negras), o Partido Fascista violentava os militantes de esquerda e
reprimia as greves.
Em 1922, o rei de Itália, pressionado pelas manifestações fascistas,
encarregou Mussolini de formar governo. Em 1924 realizaram-se
eleições e recorrendo à violência e à corrupção, Mussolini conseguiu tornar-se
o senhor absoluto de Itália.
Ideologia
· Totalitarismo/
Estado Uno
O estado controla toda a sociedade
· Imperialismo
Política imperialista, necessidade de alargar o espaço territorial.
· Corporativismo
Associação entre patrões e assalariados evitando a luta de classes e o
comunismo
· Primado do
Chefe – Duce ou Chefe
· Primado do
Estado – obediência incondicional ao Estado, não havendo interesses
individuais
· Primado do
Partido – Existência de um único partido, para não haver oposição.
Organizações juvenis fascistas
As organizações juvenis visavam a preparação militar e física dos jovens.
Ex: Juventude Fascista
Economia
1. Vantagens para as famílias numerosas para que a
expansão italiana fosse assegurada por uma população forte.
2. Políticas imperialistas, (conquista da Etiópia),
desenvolvimento da indústria
3. Combate ao desemprego
4. Investimentos em infraestruturas que melhorassem a qualidade de
vida dos italianos.
Autarcia – independência económica.
· Nazismo
Ascensão:
1. Humilhação após o Tratado de Versalhes
2. Crise de 1929
3. Crise social gravíssima, a população procurava um chefe forte que
resolvesse a crise económica.
Partido Nacional Nazi - Apoio financeiro dos grandes burgueses que
receavam o comunismo.
1932- Partido Nazi foi o mais votado e nomeou Hitler chanceler. Este toma
de imediato medidas antidemocráticas
1934 – Hitler acumula os cargos de presidente da república e de chanceler.
Meios de Consolidação
Violência e força contra os adversários (SA e SS), através de milícias.
Propaganda, comícios e censura
Controlo da juventude (todos os jovens tinham uma educação
nacionalista e militar)
Proibição de greves e sindicatos. Os operários estavam inscritos na frente
de trabalho.
Ideologia
- Primado do estado
- Primado do partido
- Primado do chefe
- Corporativismo
- Imperialismo
- Antissemitismo -> Genocídio do povo judeu
Política económica
Objetivo – Autarcia. A Alemanha deveria ser economicamente
independente sem precisar de importar qualquer produto.
Racismo e expansionismo
Para os Nazis existiam raças superiores -> a raça ariana e
raças inferiores -> a raça judia.
Esse violento antissemitismo levou à tentativa de genocídio dos judeus.
Segundo a lógica racista, os alemães deveriam ter direito a um espaço
vital, territórios considerados necessários para o bem-estar e crescimento do
povo, que deveriam conquistar aos povos inferiores.
A ditadura salazarista (edificação do Estado Novo) .
Em 1928, António de Oliveira Salazar, professor da Universidade de Coimbra
foi chamado para ministro das Finanças e conseguiu equilibrar as contas
públicas. Desta forma, é nomeado em 1932, Presidente do Conselho de Ministros.
Salazar serviu-se para constituir um Estado forte, autoritário e repressivo
da propaganda, defendendo um estado poderoso, e valorização da nação com uma longa
história, vincando o orgulho de ser português e de um estado pluricontinental e
pluriracial, que ocupava um grande espaço; o dever de obedecer ao chefe; da
educação da mocidade masculina, a fim de formar as consciências para a defesa
do estado e da mocidade feminina a fim de formar valores de esposa, mãe e dona de
casa.
Tentou integrar toda a população civil nos ideais do regime, através da Mocidade Portuguesa e Legião Portuguesa.
Quem não estivesse de acordo com estes ideais teria a polícia política PIDE ou a GNR a controlar as suas ações a reprimir e a prender, por vezes matar.
Tentou integrar toda a população civil nos ideais do regime, através da Mocidade Portuguesa e Legião Portuguesa.
Quem não estivesse de acordo com estes ideais teria a polícia política PIDE ou a GNR a controlar as suas ações a reprimir e a prender, por vezes matar.
Criou um regime autoritário, antiparlamentar e antidemocrático, através do uso da propaganda ( SNI - Serviço Nacional de Propaganda); dos livros escolares e das "Lições de Salazar"; da Censura de tudo o que era publicado e da defesa do Partido único - União Nacional.