Paul
Robin Krugman (Nova Iorque, 28 de fevereiro de 1953) é um economista norte-americano,
autor de diversos livros, também é desde 2000 colunista do The New York
Times.
Atualmente
é professor de Economia e Assuntos Internacionais na Universidade Princeton. Em
2008, recebeu o Prémio Nobel por as suas contribuições à nova teoria do comércio e
a nova geografia económica, que trataram da dinâmica da escala -
quantidade de produção - na troca de bens entre os países.
Foi um
crítico da Nova Economia, termo usado no final da década de 1990 para
descrever a passagem de uma economia de base principalmente industrial para uma
economia baseada no conhecimento e nos serviços, resultante do progresso
tecnológico e a globalização económica.
É considerado geralmente um keynesiano.(
defensor das propostas económicas de Keynes)
Para
Krugman os problemas da economia no início do século XXI são causados pela procura
insuficiente. Esta ideia exposta no livro The Return of Depression
Economics (1999) foi desenvolvida no meio da crise em A crise de 2008 e a economia da depressão (2009).
Coerente com seu ponto de vista, é um oponente às políticas de austeridade, e
considera que as economias dos Estados Unidos, Japão e Europa estão em uma
"armadilha da liquidez", em que a poupança não se torna investimento,
enquanto o investimento público permitiria recuperar o emprego e superar o
impasse. O seu livro Um Basta à
Depressão Económica! (2012) critica as medidas económicas impostas
pelas autoridades norte-americanas e europeias e apresenta alternativas
concretas.