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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Atual crise económica

A atual crise tem a sua origem no desequilíbrio da economia dos Estados Unidos. A balança comercial americana foi aumentando o seu saldo negativo. Em vez de conter os gastos, os americanos pediram ajuda a países como a china e Inglaterra. Desta forma, os bancos passaram a oferecer mais crédito, mesmo a clientes considerados de risco. O mesmo aconteceu com a concessão de cartões de crédito que facilitaram um consumo acima das possibilidades reais. Aproveitando-se da grande oferta a baixas taxas de juros, os consumidores comprar muito, principalmente imóveis, que começavam a valorizar. Quando as taxas de juros começaram a subir, diminuiu a procura dos imóveis e os preços baixaram. Muitos deixaram de pagar as suas hipotecas aos bancos e estes começaram a ter problemas.
   Num primeiro momento foram ajudados pelo governo americano e noutro foram deixados a si próprios. O quarto maior banco dos E. U. , Lehman Brothers, foi à falência. Este fato causou pânico e travou o crédito. A crise assim gerada prejudicou o resto do mundo. Caem as exportações e o preço das nossas mercadorias aumenta o risco e a taxa de juros.
  O desdobramento mais recente da crise financeira e económica internacional ( 2008 em diante) é a insolvência dos países desenvolvidos. A dívida governamental fez esgotar a capacidade de endividamento dessas nações e causou turbulência financeira ao provocar o temor de que esses países não pudessem honrar os seus compromissos. A principal consequência das dívidas soberanas foi a grande instabilidade social causada pelos cortes dos benefícios sociais.
   Em nações como o Japão, que detêm a maior percentagem de endividamento, a relação dívida -PIB já ultrapassou os 200%, mas é nos E. U. A. que existe a maior dívida bruta entre todas as nações do mundo. Este fato aliado às recentes crises de insolvência na Grécia, Irlanda e Portugal e ao temor de que A Espanha, a Itália e o Reino Unido também não consigam honrar os seus compromissos levou a um forte abalo dos mercados financeiros e à intervenção
   O pedido de intervenção da Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI). – TROIKA por parte da Grécia e Portugal levou a um abalo ainda maior que provocou contenção de despesas públicas e perda de privilégios sociais o que trouxe problemas, sobretudo à classe média e às pequenas e médias empresas já que travou o consumo e não relançou a economia. Medidas semelhantes às aplicadas durante o New Deal poderiam evitar esse problema.